Os últimos serão os primeiros. Pelo menos na oitava edição do Big Brother Brasil essa máxima foi levada ao pé da letra. Último participante a ser escolhido para o programa, o músico Rafinha Ribeiro levava o grande prêmio de R$ 1 milhão para casa, na final realizada há exatamente 14 anos, em 25 de março de 2008.

O BBB8 já teve controvérsias antes mesmo da estreia: o goiano Gustavo seria um dos participantes do reality, mas foi diagnosticado com rubéola.

Como a doença é contagiosa, sua presença na cancelada. Ele foi substituído pelo paulista Gregor, que, desistiu antes da estreia, ainda na fase do confinamento no hotel, por não aguentar a pressão do isolamento. Dessa forma, foi chamado Rafinha, que era o segundo reserva.

Outra polêmica envolveu Caroline Fanjoul, de Ribeirão Preto (SP), que teria divulgado no saudoso Orkut que seria uma das participantes do programa, regra proibida pela Globo. A mídia divulgou que a garota foi retirada da lista, mas a emissora negou que tinha sido selecionada.

Interferências da produção

Com 14 participantes, o BBB8 estreou no dia 8 de janeiro de 2008, com apresentação de Pedro Bial. Além de Rafinha, entre os nomes que ficaram conhecidos estão a modelo Jacqueline Cury, o psiquiatra Marcelo Arantes e a estudante Natália Casassola.

O BBB8 foi considerada umas das edições que contou com maior interferência da produção.

“A oitava edição termina com a certeza de que a produção do programa nunca interferiu tanto. Convidados famosos, festas regadas a muito álcool, e saídas do confinamento se tornaram constantes desta vez”, destacou a Folha de S.Paulo de 25 de março de 2008.

O motivo das interferências foi a apatia de alguns participantes, que geraram poucos conflitos, ainda mais após a saída de Marcelo.

“Fingindo que “tudo vai bem”, os confinados ganham mais confiança de que passam uma boa imagem na TV, mesmo sem saber que a falsidade de seus personagens é percebida rapidamente pelo olhar atento aqui fora”, destacou crítica da Folha em 17 de março daquele ano.

Novidades

A temporada contou com novidades que perduram até hoje, marcando as estreias do Big Fone e do paredão triplo.

A audiência não foi das melhores: 36 pontos na estreia, 46 pontos na final, e a segunda pior média do reality até então, perdendo apenas para a segunda edição.

Na final, com resultado apertado, Rafinha venceu a modelo Gyselle Soares por 50,15% a 49,85% dos votos. Aliás, a decisão bateu o então recorde de votação do programa, com cerca de 75 milhões de votos, e chegou a derrubar o site da atração por alguns minutos.

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