André Santana

Em entrevistas para divulgar a nova novela das sete da Globo, a autora Claudia Souto definiu Cara e Coragem como uma “comédia romântica de ação”. E, pelo que se viu no primeiro capítulo, trata-se de uma definição perfeita. A estreia do folhetim entregou muitas cenas de ação e casais apaixonados que roubaram a cena.

Cara e Coragem

A ação ficou por conta da profissão dos protagonistas, Pat (Paolla Oliveira) e Moa (Marcelo Serrado), que trabalham como dublês. A trama abriu já com uma sequência emocionante de correria, encerrada com um beijo apaixonado.

Clichê? Talvez. Mas há aqui uma pitada de novidade, se considerarmos que Pat e Moa (ainda) não são um casal. Eles são dois amigos que trabalham juntos. A evidente química da dupla desperta a torcida para que, em algum momento, esta parceria se transforme em romance. Como é novela, sabemos que vai acontecer, mas será interessante acompanhar como isso se desenrolará.

Cara e Coragem

Outro casal (e desta vez casal mesmo) que disse a que veio foi a empresária Clarice Gusmão (Taís Araújo) e o segurança Ítalo (Paulo Lessa). As cenas de amor entre eles demonstraram alta voltagem, mostrando que Cara e Coragem acertou em cheio com os romances propostos.

O que vem por aí?

Cara e Coragem

Sendo assim, a expectativa para os próximos capítulos de Cara e Coragem giram em torno do que vai acontecer com Pat e Moa, e não apenas no sentido da paixão encubada. A dupla foi contratada por Clarice para resgatar uma pasta que contém uma fórmula secreta, que desperta o interesse dos bandidos da história.

Ou seja, além de trabalharem duro para conseguirem pagar as contas do mês, os dublês também entrarão na mira de Danilo (Ricardo Pereira), Regina (Mel Lisboa) e Leonardo (Ícaro Silva), os vilões do enredo.

Outro desdobramento que promete é o desaparecimento de Clarice e a chegada de Anita (Taís Araújo), sua sósia. Será que a nova personagem dará sequência ao romance com Ítalo e manterá a química vista com a personagem anterior?

No mais, o primeiro capítulo de Cara e Coragem apagou a má impressão inicial causada pelas chamadas confusas da divulgação. A trama tem um enredo inusitado, mas interessante, e boas condições de manter o horário das sete num trilho confortável de audiência.

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André Santana é jornalista, escritor e produtor cultural. Cresceu acompanhado da “babá eletrônica” e transformou a paixão pela TV em profissão a partir de 2005, quando criou o blog Tele-Visão. Desde então, vem escrevendo sobre televisão em diversas publicações especializadas. É autor do livro “Tele-Visão: A Televisão Brasileira em 10 Anos”, publicado pela E. B. Ações Culturais e Clube de Autores. Leia todos os textos do autor