Uma novela das sete nunca reprisada será resgatada pela Globo em dezembro e dará ao público a oportunidade de rever a última participação na televisão de uma musa que marcou as décadas de 1970 e 1980.
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A musa em questão é Sandra Bréa, que já estava afastada das novelas desde o início dos anos 1990 e fez uma participação mais do que especial no final da trama.
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Carreira
Considerada uma das mulheres mais bonitas do Brasil, Sandra Bréa brilhou em novelas como O Bem-Amado (1973), Os Ossos do Barão (1973), Escalada (1975), Elas por Elas (1982) e Ti-Ti-Ti (1985), entre outras.
Em 1992, após participar de Felicidade, ela decidiu deixar a televisão e, um ano depois, revelou para todo o Brasil a luta que travava contra o HIV.
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A atriz revelou que contraiu o vírus em 1991, quando, segundo ela, recebeu uma transfusão de sangue, após um acidente de carro. A informação foi rebatida por alguns médicos, gerando polêmica na época.
Apesar disso, desde então, ela passou a lutar contra a discriminação aos que conviviam com a doença e afirmava que nunca morreria por conta da Aids.
“Vou morrer como qualquer um, atropelada”, declarou, ao Jornal do Brasil.
Despedida em Zazá
Após um longo período longe da telinha, Sandra Bréa fez uma participação especial no último capítulo de Zazá, exibido no dia 9 de janeiro de 1998.
A estrela apareceu como ela mesma, dando um importante depoimento no lançamento do livro de Jaqueline (Adriana Londoño), que lutava contra a Aids na trama.
O que aconteceu com Sandra Bréa?
Os médicos lhe deram apenas seis meses de vida, o que fez com ela recusasse tratamentos como quimioterapia e radioterapia.
“A Aids vinha sendo controlada. Quando descobrimos o câncer, não dava mais para operar. Foi indicado rádio ou quimioterapia, mas Sandra não quis fazer. Ela tinha também um enfisema bastante avançado para a idade, o que acelerou a evolução do tumor”, revelou a médica Margareth Dalcomo ao Jornal do Brasil.
Sandra Bréa morreu de que?
Em 2 de maio de 2000, Sandra foi encaminhada ao Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, com febre e desconforto respiratório. Ela morreu dois dias depois, em 4 de maio, em sua casa, aos 47 anos.
O rapaz desapareceu alguns anos depois da morte da mãe. Em 2019, Alexandre foi declarado morto pela Justiça.