Dona de personagens inesquecíveis desde que estreou na Globo, em 1975, Elizabeth Savalla (na foto abaixo com Patrícia França), vista diariamente como a vilã Jezebel na Edição Especial de Chocolate com Pimenta (2003), teve uma saída não muito agradável da casa em que trabalhou por mais de 40 anos.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
De acordo com uma colunista, a atriz teria ficado magoada por não ter sido convidada para participar do especial 70 Anos Esta Noite, que celebrou os 70 anos da telenovela brasileira. Savalla, que faz parte desta história, acabou não dando as caras na atração.
Ficou de fora
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Na época do especial, exibido em 21 de dezembro de 2021, Elizabeth Savalla ainda era uma das poucas veteranas contratadas com exclusividade pela Globo e vivia a cabeleireira Nedda, matriarca da família de Neném (Vladimir Brichta), um dos protagonistas de Quanto Mais Vida, Melhor! (2021).
Mesmo no ar na emissora, e tendo uma trajetória de sucesso na teledramaturgia brasileira, a atriz não foi convidada para dar um depoimento no especial 70 Anos Esta Noite, exibido em 21 de dezembro de 2021. De acordo com a colunista Carla Bittencourt, então no portal Metrópoles, Savalla teria ficado profundamente magoada por não ser chamada para gravar a atração.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Mesmo com todo um grande currículo, a veterana foi um dos nomes que ficou de fora da atração, e ainda segundo a colunista, demonstrou sua insatisfação revelando o fato a outros colegas de profissão e pessoas próximas. Oficialmente, no entanto, ela nunca se pronunciou sobre o assunto.
O especial contou com nomes Lima Duarte, Betty Faria, Francisco Cuoco, Tony Ramos, Antonio Fagundes, Renata Sorrah, Nivea Maria e Fernanda Montenegro entre os veteranos escalados.
Fim do contrato
Divulgação / Globo
Ainda no ar em Quanto Mais Vida, Melhor!, a atriz foi avisada que a novela de Mauro Wilson seria o seu último trabalho ainda como funcionária da emissora. Dali em diante, os acertos passariam a ser apenas por obra certa, como vem acontecendo com outras estrelas.
De acordo com o jornalista Valmir Moratelli, da revista Veja, a atriz foi avisada no final daquele ano que o seu contrato que estava prestes a vencer não seria renovado.
Trajetória na Globo
Divulgação / Globo
Savalla estreou na TV em 1974, no teleteatro A Casa Fechada, na TV Cultura, em São Paulo. No ano seguinte, foi convidada para viver Malvina em Gabriela (1975), esse que é considerado seu mais importante papel. Ainda no mesmo ano, esteve em O Grito (1975) Estúpido Cupido (1976) e O Astro (1977), na qual fez Lili, e depois em Pai Herói (1979), na pele de Carina Brandão.
Entre os anos 1980 e 1990, Savalla fez novelas queridas até hoje pelo público, como Plumas e Paetês (1980), O Homem Proibido (1982), Pão Pão, Beijo Beijo (1983), em que foi protagonista, além de Partido Alto (1984), De Quina Pra Lua (1986) e Hipertensão (1987).
Após alguns anos afastada da TV, a atriz retornou nas minisséries Meu Marido e Sex Appeal, exibidas pela Globo em 1991. Nesta década, ela fez apenas duas novelas: Quatro por Quatro (1994) e Quem É Você? (1996).
Parceria com Walcyr Carrasco
Divulgação / Globo
Nas últimas duas décadas, Elizabeth Savalla firmou uma parceria de sucesso com Walcyr Carrasco, autor que a presenteou com diversas personagens inesquecíveis no imaginário do público, sempre a mantendo em sua chamada “panelinha de atores” que o acompanhavam em suas obras.
Juntos, trabalharam pela primeira vez em A Padroeira (2001), passando por Chocolate com Pimenta (2003), Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), Caras & Bocas (2009) e Morde e Assopra (2011).
Mas a parceria não acabou por aí. A atriz voltou a se destacar como a ex-chacrete e vendedora de hot-dog, Márcia, em Amor à Vida (2013); e ainda como a divertida Cunegundes, ou melhor, dona Boca de Fogo, como não gostava de ser chamada, em Eta Mundo Bom! (2016). Essa foi a sua última novela com Carrasco.
Elizabeth Savalla também atuou em tramas de outros autores, como Alto Astral (2014), de Daniel Ortiz; Pega Pega (2017), de Claudia Souto; e O Sétimo Guardião (2018), de Aguinaldo Silva.
