Fotos: Carlos Reinis/Band
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Um erro no preparo de uma receita simples tirou o chef Guilherme Cardadeiro da segunda temporada do MasterChef Profissionais. O paulistano entregou um prato de arroz, tutu de feijão e fígado acebolado com a carne quase crua na prova de eliminação e deixou o programa no episódio desta terça-feira (26). Agora são apenas 11 competidores na disputa pelo título de melhor cozinheiro profissional do Brasil.
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A primeira prova do programa desta semana trouxe de volta a caixa misteriosa. Cada um dos participantes recebeu uma caixa com diversos ingredientes de extrema qualidade e comuns em uma cozinha de restaurante: carré de cordeiro, manteiga, vinho branco, pupunha, tomates cereja, banana verde, broto de amaranto, salsão, maracujá, ervas frescas, arroz vermelho, entre outros. Os itens empolgaram os competidores, porém, por pouco tempo. É que eles descobriram que receberiam em mini caixas misteriosas um ingrediente diferente que deveria ser obrigatoriamente usado em seus pratos.
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Raíssa, a vencedora da prova do episódio anterior, escolheu a primeira caixa e recebeu tâmaras. Em seguida, Lubyanka pegou queijo azul de cabra, Ravi ganhou pimenta jamaicana amarela e Clécio tirou a mini caixa com abacate. Na caixa escolhida por Francisco havia café em grãos, Angélica conseguiu frutas vermelhas, Mirna topou com chocolate em sua pequena arca, Guilherme recebeu chouriço e Irina pegou abóbora cabotiá. Por fim, Monique tirou batata Yacon e Pablo ficou com melão de São Caetano.
Os chefs encontraram muitas dificuldades ao realizar a prova. Monique, por exemplo, nunca havia trabalhado com batata Yacon. Ao final da prova, os jurados elegeram os pratos de Francisco – carré ao molho de maracujá e purê de cará perfumado de café – e Raíssa – carré com crosta de baru ao molho de tâmara – os melhores da tarefa, o que garantiu os dois no mezanino. Aliás, o prato do chef cearense foi o grande destaque do desafio.
Lubyanka, Pablo e Guilherme tiveram os piores desempenhos da tarefa e foram vetados de uma prova intermediária que poderia salvar um deles. Os cozinheiros restantes enfrentaram uma mini prova de pressão na qual precisavam preparar uma massa e um molho em apenas 20 minutos. Para isso, os chefs receberam uma cesta com ingredientes diversos e algumas variedades de macarrão. O espaguete ao molho de tomate rústico com panceta e bacon preparado por Irina foi a melhor receita do desafio de pressão. Com o resultado, a chef potiguar se uniu a Francisco e Raíssa no mezanino e escapou da temida prova de eliminação.
A prova de eliminação destacou a importância da carne bovina para a gastronomia. Com a presença de uma vaca selvagem no estúdio do programa, os chefs Henrique Fogaça, Erick Jacquin e Paola Carosella fizeram questão de ressaltar que as carnes que são preparadas pelos chefs precisam ser tão bem tratadas quanto os animais ainda em vida.
Para a chef Paola, esse tratamento é até uma forma de respeitar o animal. Na tarefa eliminatória, os chefs teriam que preparar um corte bovino escolhido por eles em 1 hora e 15 minutos. Porém, os cortes disponíveis para a criação da receita seriam leiloados em troca do tempo de preparo dos competidores.
O primeiro corte leiloado foi o Kobe Beef, uma das carnes mais nobres do mundo, que foi arrematado por Monique em troca de 35 minutos de prova. Na sequência, Mirna levou a língua de boi por 27 minutos, Lubyanka perdeu 50 minutos por um Prime Rib, Pablo trocou o rabo bovino por 20 minutos de prova, Ravi ofertou 45 minutos e ficou com a bisteca. Angélica comprou a maminha bovina por 27 minutos e Clécio levou a bochecha bovina por 23 minutos. Por fim, Guilherme ficou com o fígado de boi, último corte disponível, em troca de 20 minutos de prova.
Os cozinheiros que disputavam a sobrevivência na competição não encontraram muitos problemas ao longo da tarefa. A única que encontrou obstáculos foi Angélica que, por conta de uma gripe, sentiu o paladar prejudicado e acabou errando no tempero do prato.
Paola, Jacquin e Fogaça avaliaram os pratos e destacaram os pratos de Ravi e Monique. O prato do paranaense foi o melhor da noite e ele recebeu os cumprimentos dos chefs. Angélica, Clécio, Pablo e Lubyanka foram bem e também continuam na competição por mais uma semana. Mirna, por ter errado no tempero do prato, e Guilherme, que serviu o fígado bovino quase cru, não conseguiram repetir o bom desempenho de provas anteriores e foram os piores da noite. Para Fogaça, Jacquin e Paola, o ponto errado do fígado foi crucial para a eliminação do jovem chef Guilherme.