Em Êta Mundo Bom!, Severo enfarta ao perceber golpe de Diana e Braz
12/06/2020 às 8h15
“Não é hora de remorsos. O que está feito, está feito”, diz Braz (Romulo Neto), ao ver seu pai no chão, se contorcendo de dor. A vingança é um prato que se come frio, pelas beiradas e aos poucos, com todos os detalhes pensados e bem calculados. É dessa forma que o jovem aspirante a diplomata consegue vingar a morte da mãe, Ana (Débora Olivieri), em Êta Mundo Bom!.
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Diana (Priscila Fantin), gananciosa e interesseira, conquistou Severo (Tarcisio Filho) e, aos poucos, foi arrancando muito dinheiro dele. Dono de uma das lojas de tecidos mais nobres da cidade, ele se deixou levar pelo falso amor, perdendo boa parte do seu patrimônio e a família. Ana, a esposa de Severo, não aguentou os maus tratos, principalmente a falta de dinheiro em casa, e morreu após um ataque do coração. Braz jurou que a morte da mãe não ficaria impune.
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A história de Braz e Diana começa com uma grande ironia do destino. Sem saber, o rapaz se apaixona pela moça que fora a ruína do casamento de seus pais. Ele é correspondido – a dançarina realmente se apaixonou e não buscava dinheiro. Mas, ao descobrir que ela é a mulher que causou a morte de sua mãe, o jovem inicia o plano de vingança contra o pai.
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A mando de Braz, Diana passou a exigir mais joias, fez com que Severo gastasse todo o dinheiro da loja em presentes para ela. Depois, pediu que passasse a casa em que morava para o seu nome, como garantia para o futuro. Apaixonado, Severo cumpriu todas as exigências da amada. Mas, com o passar do tempo, se viu sem nada. Com a loja falida, a solução é tentar convencer Diana a vender a casa para recomeçar a vida com uma loja menor, vendendo tecidos mais em conta.
“Mas, Severo… eu já vendi a casa”, diz a golpista. “Vendeu a casa e já pusemos o dinheiro no banco”, completa Braz, que desce as escadas e a abraça. “Espere… você e… Diana?”, pergunta Severo, sem acreditar no que vê. “Exatamente, Severo. Eu e seu filho nos amamos. Vendi a casa. Eu te dei um golpe e você caiu. Você foi um pato, Severo. Um pato que eu depenei”, diz Diana, sem dó nem piedade.
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Severo não aguenta a verdade e cai, se apoiando nos objetos que consegue alcançar. “Mas nunca me amou? Nunca? Nunca?”, ele ainda consegue dizer, antes de cair desmaiado.