Em estado terminal, Rita Lee viveu mais que o previsto pelos médicos

Rita Lee

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Quando recebeu o diagnóstico de câncer, Rita Lee foi informada que teria apenas mais alguns meses de vida devido ao estágio avançado do tumor.

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Porém, contrariando à previsão, a estrela do rock nacional não se deixou abater, quis continuar vivendo e fazendo o que sabia de melhor: música.

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Quem revelou a previsão dos médicos foi Roberto de Carvalho, viúvo da artista, em uma entrevista concedida ao Fantástico no último domingo (14).

De acordo com o compositor, a previsão foi de uma sobrevida de cerca de 90 dias e o que aconteceu com a cantora foi um milagre.

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“Ela foi fazer os exames e viu que se tratava de um tumor, mas já num estágio avançado e com metástase”, contou em entrevista ao dominical.

Entenda o diagnóstico de Rita Lee

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De acordo com o site da Pfizer, a metástase – condição em que a doença de Rita Lee estava – ocorre quando as células cancerosas se soltam do tumor original e vão para outras partes do corpo, formando novos tumores. Por isso, é importante descobrir a enfermidade logo no início, justamente para evitar que haja um alastramento pelo corpo do paciente.

“Os médicos previram uma sobrevida de três a quatro meses”, revelou Roberto. “Mas ela encarou o negócio com um estoicismo… Fez quimioterapia várias vezes, radioterapia. Momentos muito sofridos”, completou..

Rebelde com causa

Contrariando os prognósticos que afirmavam que ela viveria apenas alguns meses, a intérprete de Lança Perfume, um dos maiores hits dos anos 80, sobreviveu por um ano.

Roberto de Carvalho contou ainda que o filho João (na foto acima, com a mãe) voltou a viver com eles. Juntos, formaram uma rede de apoio, procurando saber mais sobre os danos e ficando ao lado de Rita Lee durante a sua piora clínica.

“Nós que tomamos conta da situação toda e a gente procurou se informar ao máximo. Ela foi perdendo a capacidade de andar, de pensar” lamentou.

“Entretanto, os momentos finais dela foram de leveza, de calma, de doçura. Nós estávamos todos juntos com ela, montamos um quarto de hospital [na residência]. A respiração dela foi parando… Foi em paz”, ressaltou.

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Ele ainda detalhou que o ícone da música brasileira não queria parar de jeito algum e que durante esse tempo desejava continuar compondo. A morte, não passava pela sua cabeça.

“Ela queria viver, [não] queria partir. Até o fim, ela nunca quis partir”, detalhou.

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