A repórter Susana Naspolini faleceu em 25 de outubro de 2022 após uma intensa luta contra um câncer em fase de metástase nos ossos.

Júlia e Susana Naspolini
Júlia e Susana Naspolini

Ela deixou uma filha, Júlia, fruto de seu relacionamento com o narrador e apresentador esportivo Maurício Torres, também já falecido em maio de 2014. Ele morreu aos 43 anos em decorrência da falência múltipla de órgãos, após um quadro infeccioso.

Aos 17 anos, Júlia já demonstrou interesse em seguir a carreira dos pais no jornalismo. Sua mãe morreu de mãos dadas com ela.

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Morreu de mãos dadas com a filha

Susana Naspolini e a mãe, Maria
Susana Naspolini e a mãe, Maria

A jornalista, que estava internada no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, morreu vítima de um câncer na bacia, que se espalhou pelo corpo. Assim, a profissional acabou não resistindo.

Ela contou com o apoio de sua filha, que ficou ao seu lado até o seu último suspiro. Júlia era responsável por atualizar os fãs e colegas de Susana através de suas redes sociais. A jovem, aliás, foi quem noticiou a morte da mãe em um vídeo emocionante.

A mãe de Susana Naspolini, Maria Dal Farra, falou sobre a morte da jornalista, em entrevista que concedeu à imprensa no velório ocorrido no Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro.

“[Júlia] Deitava do lado da mãe no hospital e ficou ali, até a mãe falecer, de mãos dadas”, disse a mãe de Susana.

Vontade de trabalhar

Susana Naspolini
A jornalista Susana Naspolini

Susana Naspolini era uma das mais carismáticas e populares repórteres da TV Globo, no Rio de Janeiro, onde se destacava com as suas reportagens criativas. Ela dava voz à população que reivindicava melhorias na infraestrutura da cidade.

Ela, que descobriu um câncer na bacia, lutava contra a doença há dois anos e teve que se afastar do RJTV, jornal local na capital fluminense. Mesmo afastada, sempre sentiu falta de trabalhar e do contato próximo com o público, afirmou Júlia.

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“Minha mãe amava o que ela fazia aqui na cidade. Ela amava o “RJ móvel”, amava trabalhar. Ela estava inclusive com saudade de trabalhar. Ela falava quase que diariamente comigo: “Ai, que saudade de estar lá, de estar junto com os moradores, de estar andando pelo Rio cobrando as coisas…”. Ela amava muito o trabalho dela. Eu falei com algumas pessoas que ela conheceu no trabalho, e que vieram aqui (no velório), que ela ia feliz para o trabalho, mas voltava ainda mais feliz. Ela realmente amava o que fazia. O bem que ela fez para as pessoas, as pessoas que ela conseguiu ajudar, isso a torna eterna, torna eterno o que ela fez. É bom saber que ela vai ser eterna de alguma forma para todo mundo. Saber que todo mundo não vai esquecer a alegria dela”, disse a jovem aos jornalistas no velório de Susana.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor