Em estado terminal, ator teve seu tratamento bancado por colega

Reprodução / Web

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Morreu na última terça-feira (04), no México, o ator Andrés García. Ele era conhecido no Brasil pelo personagem Durval da novela O Privilégio de Amar, produzida em 1998 e exibida por aqui no ano seguinte, pelo SBT.

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Andrés tinha 81 anos e lutava contra uma cirrose hepática há algum tempo, mas a enfermidade avançou demais nos últimos meses, com o artista chegando a se despedir de fãs e amigos no ano passado.

Mas, o que muita gente não sabe, é que quem custeou o tratamento que o artista recebia em seus últimos dias de vida foi a atriz e cantora mexicana Anahí.

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Parceria entre os artistas

Andrés, que era natural da República Dominicana, mas conquistou a cidadania mexicana por ter se mudado para o país com a família quando era novo, foi descoberto aos 20 anos. Desde então, participou de diversas telenovelas e filmes no México.

Uma das tramas que foi sucesso inédito no Brasil foi Mujeres Engañadas (1999, na foto acima), quando o autor trabalhou com a vocalista do RBD, que tinha apenas 16 anos na época.

Desde então, nasceu uma forte amizade entre eles, o que já chegou a ser motivo de burburinhos na imprensa latina.

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Com os anos, o contato se manteve e a diva do Pop estava constantemente visitando o amigo no hospital. Em janeiro deste ano, ela publicou uma foto beijando e abraçando Andrés.

Com o anúncio do falecimento, Anahí aproveitou para deixar uma mensagem ao eterno colega em suas redes sociais.

“Não consigo encontrar as palavras… Agradeço a Deus por me dar o dom do seu amor. Eu sei que você está em um lugar melhor agora. Eu vou te amar e lembrar de você por toda a minha vida com todo o meu coração, meu amado Andrés”, publicou a atriz no Twitter no dia do falecimento do amigo.

Final debilitado

Além da doença, Andrés García ainda padecia de problemas na coluna e já havia enfrentado um câncer de próstata e uma leucemia, devidamente tratados e vencidos.

Nos últimos meses, internado, o veterano ficava apenas deitado e estava completamente abatido.

Morto em razão de complicações pulmonares pelo agravamento da cirrose adquirida por anos de abuso do álcool, o ator deixou uma mensagem antes de partir. Andrés alertou os jovens para evitar o consumo exagerado da substância para não passar pelo mesmo que ele passou.

“Não vou pedir que não bebam, porque eu bebi até o último momento, mas se puderem beber três vezes em vez de cinco pela semana, vão evitar muitos problemas”, alertou.

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