Em 1999, pegadinha armada por Sérgio Mallandro virou caso de polícia

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Não havia limites na televisão dos anos 1990: tudo era válido, o que importava era conquistar pontos no Ibope.

Sérgio Mallandro tem inúmeras histórias na televisão e a passagem na TV Gazeta é a mais polêmica. A ida dele para a emissora da Avenida Paulista o trouxe de volta a mídia, mas também rendeu críticas negativas da imprensa e da opinião pública.

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Como já contamos aqui no TV História, Mallandro abusava das pegadinhas, como aquela feita com Rafael Ilha, e de cenas com mulheres seminuas, fazendo com que o canal 11 de São Paulo superasse em audiência a TV Globo em algumas ocasiões.

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Um fato que causou polêmica e até envolveu a polícia aconteceu em julho de 1999, dentro do estúdio do Festa do Mallandro, que era exibido ao vivo.

O grupo Axé Blond se apresentava no palco quando, de repente, começa uma briga entre dois homens. Um deles saca uma arma e começa a dar tiros para o alto, criando uma confusão tanto no palco quanto no auditório. Mallandro gritava, pedindo para que entrasse o comercial enquanto os dois sujeitos corriam para os bastidores.

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O apresentador explica que o rapaz armado é um ex-funcionário da emissora. Quando tudo parece estar resolvido, o homem volta com a arma, causando ainda mais confusão e medo entre as pessoas. A briga foi parar na plateia, causando correria e gritos.

Depois de imobilizar o suposto ex-colaborador, Mallandro explica que tudo não passou de uma pegadinha e que jamais um homem armado entraria na TV Gazeta.

Confira o vídeo:

Ali no palco tudo acabou na risada, mas, para a polícia, nada daquilo teve graça.

Uma pessoa ligou de forma anônima para o 78º Distrito relatando todo o caso. Os investigadores foram para a emissora e encontraram a arma, calibre 38, descarregada. A produção alegou que as balas eram de festim, sem risco algum para o público e convidados.

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Mesmo com essa explicação, a polícia prendeu Hamilton Tadeu, o homem que estava armado na pegadinha. O ator pagou uma fiança de R$ 150 e respondeu o processo em liberdade.

“A arma nos foi entregue descarregada e não tivemos como comprovar se a munição era realmente de festim”, afirmou o delegado Flavio Trivela ao jornal O Globo.

Para completar, essa não foi a única polêmica em que o ator esteve presente: ele foi acusado de ter organizado a falsa entrevista do PCC ao programa Domingo Legal, em 2003.

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