Se tem uma coisa que Mulheres de Areia (1993) tem, além de boas histórias e um elenco de peso, são vilões. Donato (Paulo Goulart) é um deles.

Paulo Goulart como Donato em Mulheres de Areia
Paulo Goulart como Donato em Mulheres de Areia (reprodução/Globo)

O crápula que atormenta os enteados Glorinha (Gabriela Alves) e Tonho da Lua (Marcos Frota) e, ainda por cima, é o responsável pela morte do pai deles, terá o seu merecido castigo no final do folhetim de Ivani Ribeiro.

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Declínio

Mulheres de Areia - Paulo Betti
Paulo Betti como Vanderlei em Mulheres de Areia (Divulgação / Globo)

A desgraça de Donato começa quando, a seu mando, Wanderlei (Paulo Betti, foto acima) rouba um negativo em que ele aparece empurrando o pai de Tonho do alto das pedras, provocando a sua morte.

Ele, que contava vitória por ter colocado as mãos na prova do crime, não esperava que Da Lua (foto abaixo) veria o material e comprovaria que foi o padrasto quem deu cabo da vida de seu pai.

O rapaz, que aos poucos vai recobrando a memória sobre a morte do genitor e somente precisava de provas para comprovar o que diz, agora pode mostrar que estava dizendo a verdade.

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Incriminado

Marcos Frota em Mulheres de Areia
Marcos Frota em Mulheres de Areia (Reprodução / Globo)

As provas caem nas mãos do delegado Rodrigo (Stepan Nercessian), que prende Donato. Mas o criminoso consegue escapar graças a um acordo feito com um carcereiro.

Ele voltará a ser preso, mas não sem antes colocar fogo nos barcos dos pescadores, cometendo mais um crime para a coleção. O pilantra, porém, cometerá o grande erro de voltar à casa em que vivia com os enteados.

Isso porque ele pensou que ninguém imaginaria que estivesse escondido justamente no local. Porém, Glorinha o verá e contará para o delegado, que montará uma emboscada para capturá-lo.

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Na prisão

Mulheres de Areia - Paulo Goulart
Paulo Goulart como Donato em Mulheres de Areia (Divulgação / Globo)

Assim, Donato será novamente detido. Contudo, com mais esse delito na conta, dessa vez o mau-caráter pegará mais anos de cadeia do que em sua primeira prisão.

O terceiro erro cometido por ele depois de levar provas reais de seu crime para casa e de se esconder no próprio lar, será não ter destruído outra prova que poderia incriminá-lo.

As marcas de suas digitais serão encontradas nos galões de querosene usados no incêndio, motivo suficiente para trancafiá-lo por muito mais tempo.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor