Dívida: se vencer BBB, participante não receberá prêmio milionário

Tadeu Schmidt - BBB23

MC Guimê, um dos famosos mais conhecidos do Camarote do BBB 23, entrou para o programa comandado por Tadeu Schmidt (foto abaixo) com problemas na Justiça que devem impedi-lo de receber o maior prêmio da história do programa, caso ele vença.

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Reprodução / Globo

O funkeiro, que já é milionário, pode ficar até mesmo sem os prêmios conquistados em provas no decorrer do confinamento. Até o momento, ele não conquistou nada, mas, caso ganhe algum prêmio ao longo da atração, o bem conquistado pode ser bloqueado.

Bens penhorados

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De acordo com informações do colunista Rogério Gentile, do UOL, a Justiça de São Paulo determinou que os valores recebidos por MC Guimê (foto acima) no reality sejam todos penhorados.

A decisão, que inclui os cachês e eventuais prêmios recebidos, foi tomada durante um processo no qual dois empresários cobram uma dívida do famoso, estimada em cerca de R$ 2,9 milhões.

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Ou seja, assim que Guimê receber seu cachê e possíveis prêmios, os valores respectivos devem ser depositados pela Globo e pela Endemol – empresa dona do formato – em uma conta judicial. Ou seja, sem acesso do cantor.

Dívida na Justiça

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Tudo começou em 2016, quando MC Guimê comprou um imóvel em um condomínio de alto padrão em Santana do Parnaíba (SP), por cerca de R$ 2,2 milhões. Mas, segundo as declarações dos credores à Justiça, o cantor teria deixado de pagar cerca de R$ 777 mil.

Com isso, os credores levaram a dívida aos tribunais e exigiram a rescisão do contrato de compra, além do pagamento de uma indenização por fruição.

Em outubro de 2020, o brother foi condenado em primeira instância e a decisão foi confirmada pelo UOL através dos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo em agosto de 2021.

“O apelante [MC Guimê] assumiu, por livre e espontânea vontade a compra do imóvel e não arcou com todas suas parcelas, fato incontroverso”, declarou na decisão o desembargador Coelho Mendes, relator do processo.

Derrota nos tribunais

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MC Guimê chegou a apresentar um recuso à Justiça, no qual disse que “deixou de honrar com as parcelas finais do contrato” porque os proprietários não entregaram o imóvel com as reformas que haviam sido acordadas. Ele afirmou ter feito o abatimento desses valores.

O funkeiro também considerou que a taxa de fruição era abusiva. De acordo com o processo, ele teria de pagar 1% ao mês sobre o valor do contrato desde que recebeu a posse do imóvel.

Ele acabou sendo derrotado na Justiça, após a penhora ter sido determinada devido ao não pagamento dos valores.

Maior prêmio da história

Em 23 edições, o Big Brother Brasil 23 terá um feito inédito com o maior prêmio da história do programa. Através da dinâmica “Modo Stone”, o prêmio aumenta em R$ 20 mil reais ao valor final da recompensa quando o elenco adivinha quem será eliminado.

O valor é aumentado semanalmente e, até o momento, com as duas primeiras eliminações, o valor acumulado é de R$ 1,7 milhão.

Vale lembrar que, até o final do programa, em abril, o total da quantia pode chegar a R$ 2,5 milhões para o vencedor ou vencedora, além dos outros prêmios conquistados em provas ao longo da edição.

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