Camila Pitanga voltou ao radar da mídia devido à reprise de Mulheres Apaixonadas (2003) no Vale a Pena Ver de Novo. Na trama de Manoel Carlos ela viveu a personagem Luciana, que inicia a novela se relacionando com o primo Diogo (Rodrigo Santoro).

Christiane Torloni e Camila Pitanga
Christiane Torloni e Camila Pitanga em Mulheres Apaixonadas (Reprodução / Globo)

Por estar em evidência, a curiosidade do público no que diz respeito à sexualidade da atriz despertou. Camila namora o professor Patrick Pessoa há quase dois anos, mas antes disso ela já foi “retirada do armário”, como a própria afirmou, ao ter o seu relacionamento com Beatriz Coelho descoberto.

Hoje, Camila Pitanga rejeita qualquer definição sexual e vive um amor mais conservador. Ela acredita que a bissexualidade – ou qualquer coisa parecida – não a define e que a liberdade é a sua bandeira.

“Se me cobrarem agora um nome, uma caixinha, eu não me daria nome como bissexual. Estou em movimento, estou vivendo. (…) Minha libido é aberta, adoro gozar e não vou abrir mão da minha liberdade porque as pessoas estranham”, afirmou no Quem Pode, Pod, de Giovanna Ewbank e Fernanda Paes Leme, em dezembro do ano passado.

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Romance lésbico

Camila Pitanga e Beatriz Coelho

Já que não se considera representante de nenhuma categoria da legenda LGBTQIA+, Camila Pitanga (na foto acima, com Beatriz Coelho) foi indagada sobre o envolvimento homossexual que teve por quase três anos.

“Eu não vivi uma sexualidade. Vivia uma história de amor com a Bia, sabe? Não era para ser uma missão, para ser um panfleto”, disse. “Falei: ‘cara, vou viver o amor que estou sentindo e se a reboque desse amor eu sentir vontade de falar sobre a causa, [eu falo]. Mas não quero fazer isso à frente da minha história’”, explicou.

Livre para voar

Wagner Moura e Camila Pitanga

Ainda na atração do Youtube, a atriz (na foto acima, com Wagner Moura em Paraíso Tropical) discorreu que se sente livre e aberta para tudo o que quiser e puder experimentar, mas destacou uma grande dificuldade das pessoas em entender isso.

“A gente vive ainda num país que tem muita dificuldade de entender que as pessoas possam ser livres e amar do jeito que quiserem”, afirmou.

“Diria que sempre fui uma heterossexual convicta. Não via essa possibilidade [ficar com mulheres], não estava no meu radar. Não como um problema, mas no desejo. Já tinha dado uns beijos, beijo de festinha, mas não era um desejo. Libido é algo em construção, não é algo que nasce com você, formatado e acabou. Você pode se desenvolver para o lado que quiser”, avaliou.

Namoro conservador

Patrick Pessoa e Camila Pitanga
Camila Pitanga e o namorado Patrick Pessoa (Reprodução / Web)

Atualmente com 45 anos – e há quase dois com o magistrado da UFF (Universidade Federal Fluminense) –, Camila Pitanga deseja seguir um namoro convencional, apenas a dois. A atriz revelou que não tem a menor intenção, pelo menos no momento, de elevar a relação.

“Sei que relacionamentos abertos podem criar um repertório interessantíssimo de reinvenção e de descoberta, mas não quero nada disso”, revelou à revista Marie Claire. “Quero o aprofundamento e a riqueza que existem em estar a dois, o que também não deixa de ser muito desafiador. Estou vivendo um amor muito pleno, rico, com uma vibração da paixão”, continuou.

“A gente não quer juntar tudo. Temos um pacto consciente sobre isso. Namorar é muito bom. Pode ser que lá na frente eu me contradiga, mas agora quero ser só namorada. Não quero ter familinha fechada, quero namorar”, pontuou.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor