Conhecida como um dos mais belos e requisitados rostos da TV brasileira nas décadas de 1990 e 2000, Ana Paula Arósio surpreendeu a todos ao abandonar o veículo de forma repentina.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A atriz estava escalada para Marina, protagonista da novela Insensato Coração (2011), quando decidiu deixar a equipe, às vésperas das primeiras gravações.
O ocorrido causou um verdadeiro caos nos bastidores. Os envolvidos com a trama que a Globo exibiu às nove, como o diretor artístico Dennis Carvalho, não perdoaram Ana Paula por conta do comportamento nada profissional.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Desistência
Todos os envolvidos na novela de Gilberto Braga e Ricardo Linhares estavam prontos para as tomadas iniciais, em Florianópolis, quando foram surpreendidos pela ausência de Ana Paula Arósio, então protagonista.
A Globo chamou a atenção da atriz, que pouco se importou. Na mesma semana, ela solicitou o rompimento de seu contrato. Tal episódio se deu em outubro de 2010, mas a história só foi confirmada pela emissora em janeiro do ano seguinte.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
LEIA TAMBÉM!
Outros percalços
Os autores e o diretor artístico precisaram correr atrás de uma substituta. Paolla Oliveira aceitou o convite, se integrando à produção em tempo recorde.
Cabe salientar que o vilão, então a cargo de Fábio Assunção, também trocou de intérprete.
Em processo de recuperação da dependência química, Fábio deixou Insensato Coração após rodar as primeiras cenas. Gabriel Braga Nunes assumiu o papel, Léo, marcando sua volta à Globo.
Mágoa do diretor
Dennis Carvalho se manifestou sobre a saída intempestiva de Ana Paula Arósio do folhetim em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, por ocasião da estreia de Insensato Coração.
“[…] O caso daquela senhora que abandonou a novela, que nem sei o nome dela… A gente estava em Florianópolis, no começo da gravação. Claro que foi tumultuado, terrível, uma surpresa. Todo mundo lá esperando e, de repente, ela liga e diz ‘não vou’. Foi a atitude mais antiprofissional que já vi na minha vida”, disparou.
“É uma desequilibrada. Nunca deu justificativa”, ressaltou em matéria para a revista Veja, em novembro de 2013.
O diretor artístico revelou a dificuldade de encontrar uma substituta, já que não haviam muitos nomes disponíveis.
“Tudo isso foi uma tensão muito grande, e eu lá, em Florianópolis, resolvendo tudo por telefone. […] Até que acertamos com a Paolla. Estou adorando trabalhar com ela, que é um amor e tem um ótimo caráter. Isso para mim é o mais importante. Eu a tranquei por três dias num quarto de hotel, decorando os capítulos”, relatou ao Estadão.
Decepção dos autores
Gilberto Braga e Ricardo Linhares também se pronunciaram no período.
“Esse é um assunto que não me agrada. Ela foi antiprofissional. O que posso dizer é que estou muito feliz com a escalação da Paolla”, declarou Gilberto à revista Istoé.
“Estou triste e espantado, queria muito trabalhar com ela. Ela estava animadíssima, super empolgada com a personagem. Estivemos juntos há três semanas, para a leitura do texto. Ela não avisou ninguém que iria faltar. No fim, quem toma as decisões é o Dennis, o diretor, com nosso apoio, claro”, complementou Linhares.