Desenvoltura de Adriane Galisteu é elemento que falta em atrações apáticas da Globo

09/10/2017 às 9h00

Por: Duh Secco
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Uma eufórica Adriane Galisteu salta sobre Fausto Silva. E o que era para ser um entusiasmado abraço descambou para um “desajeitado” tombo!

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A cena, vista no Domingão do Faustão deste domingo (8), virou meme, claro. A loira – que tirou a situação de letra, assim como o apresentador – foi parar nos TrendingTopics. Mas, apesar da empolgação e das boas notas, Galisteu acabou na repescagem da Dança dos Famosos. Tem minha torcida. Não só no quadro, como para que consiga um posto na Globo. Ela merece!

Segundo informações da jornalista Keila Jimenez (do portal R7), Faustão estaria galgando, junto a diretoria, novas oportunidades para Adriane dentro da emissora. O objetivo seria emplaca-la como repórter, atriz ou eventual suplente dos titulares do É de Casa – que conta com a “substituta oficial” da emissora, Ana Furtado – ou do Vídeo Show.

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O tão combalido Vídeo Show, hoje ameaçado pelo quadro de fofocas de Fabíola Reipert, que domina a hora final do jornalístico Balanço Geral, da Record. Pudera! O que sobra em espontaneidade em Fabíola, Reinaldo Gottino e Renato Lombardi, falta no frenético Otaviano Costa, no deslocado Joaquim Lopes e na apática Sophia Abrahão. É a fofoca animada versus o papo de comadre, repetitivo e desinteressante…

Adriane Galisteu estreou como modelo aos 9 anos, num anúncio do McDonald’s. Ainda na década de 1980, integrou um conjunto musical, Meia Soquete, mas só ganhou os holofotes de fato no início dos anos 1990, por conta de seu namoro com o piloto de F1 Ayrton Senna. Lançou, em 1995 – um ano após a morte de Senna -, a biografia O Caminho das Borboletas. Nesta época, estrela de um ensaio para a Playboy, despertou o interesse das emissoras de TV.

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Declinou de uma proposta da Manchete para assumir o Ponto G, na CNT / Gazeta. Pisou na emissora dos Bloch, contudo, em 1996, numa participação em Xica da Silva – também exerceu sua porção atriz no Sai de Baixo (1996), sua primeira aparição na Globo. Após um período na MTV, se integrou ao quadro da recém-lançada RedeTV!, abrindo os trabalhos do Superpop (hoje com Luciana Gimenez). De lá, seguiu para a Record, no É Show e nos programas em homenagem aos 50 anos do canal.

Levada por Silvio Santos para o SBT, conseguiu conferir identidade e dignidade ao combalido Charme. Tratado pelo “patrão” como tapa-buraco, o programa se sobressaiu em todos os horários nos quais foi encaixado ao longo de quatro anos de exibição. Adriane tirou tudo de letra: dos telefonemas – “não diga alô, diga ‘como vai Galisteu?'” – ao talk-show; da faixa vespertina às madrugadas, quando surgiu de pijama, protestando contra mais um mudança ordenada pelo “homem do Baú”.

Lidou também com a grade instável e projetos infrutíferos da Band; esteve ainda nos canais Discovery e Fox. Agora, Adriane Galisteu integra o time da Rádio Globo: é apresentadora das edições de quarta-feira do Papo de Almoço. E está próxima dos estúdios da TV… Tanta desenvoltura diante das câmeras, habilidade com o “ao vivo” e jogo de cintura com intempéries credenciam para um voo mais alto na telinha. Faustão é que está certo: resta a Globo se deixar tombar por Galisteu.


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