Mesmo após a sua demissão da Globo depois de 40 anos como contratado da casa, Aguinaldo Silva não perdeu o bom humor e o seu clássico ar de deboche.

Aguinaldo Silva
Reprodução / Globo

Por seu contrato não ter sido renovado com a estação carioca em 2020, a imprensa começou a cogitar que o autor estaria com um pé na Record, algo que ele negou veementemente.

Rapidamente, fãs e admiradores começaram a “metralhar” o escritor sobre o seu real destino. Mas, uma mensagem específica chamou a atenção do dramaturgo no Facebook e ele fez questão de responder sobre o assunto.

Um usuário da plataforma afirmou para o ex-global que seria engraçado vê-lo dando expediente na emissora concorrente, que hoje produz apenas tramas bíblicas.

“Concordo. Eu mesmo, só de ler seu comentário, quase morri de rir”, escreveu, descartando totalmente a ideia.

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Sucesso na web

Após essa mensagem, a série de boatos que o colocavam na rival da líder de audiência começaram, aos poucos, a terminar.

A resposta do sempre bem-humorado autor explodiu em curtidas e logo ele passou a receber outros diversos comentários carinhosos, como elogios e desejos de que voltasse logo ao ar.

Uma seguidora cravou que o verdadeiro destino do profissional seria a Netflix, gigante do streaming. Mas, desde a sua saída da rede dos Marinhos, Aguinaldo Silva (na foto acima, com Wolf Maya) não emplacou mais nenhum projeto.

Após a resposta debochando da Record, o dramaturgo mudou de tom em outra postagem, desta vez no Twitter.

“Querido, não tenho preconceito contra nenhum canal de televisão. É tudo uma questão de acerto”, explicou na postagem.

A volta dos que não foram

Aguinaldo foi mandando embora da empresa após produzir mais de 20 títulos. A relação entre o funcionário e a alta direção azedou após o fracasso de O Sétimo Guardião (foto acima), realizada em 2018.

A trama teve baixos índices de audiência, uma história totalmente confusa – e absurda! -, além de uma acusação de plágio.

Segundo o Notícias da TV publicou, em 2020, Aguinaldo não aceitava as mudanças propostas pela alta cúpula do canal, que desejava que o enredo do folhetim melhorasse, assim como os números do ibope.

Para piorar, não existiam mais projetos por lá depois do fim da produção problemática.

Apesar da TV dispensar os seus trabalhos, a emissora recorreu a dois de seus sucessos no período pandêmico. A Globo reprisou Fina Estampa (2011) e Império (2014), em horário nobre, durante a pausa de suas produções inéditas em 2020 e 2021, respectivamente.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor