Praticamente todos os jornalistas que deixaram a Record nos últimos tempos decidiram processar a emissora. O caso mais recente é o do apresentador Marcos Hummel (foto abaixo).
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O desligamento, ocorrido sem muito alarde no mês passado, ganhou repercussão agora, quando o profissional revelou que moveu uma ação contra o canal por uma série de irregularidades.
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Uma delas é o que todo jornalista demitido reivindica: reconhecimento de vínculo empregatício.
Na estação de Edir Macedo desde 2004 – contratado como Pessoa Jurídica -, ele e outros profissionais da Record passaram a ser celetistas apenas 15 anos depois.
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Processo contra a Record
Assim, o comunicador pleiteia na Justiça o direito de receber pelos anos em que não teve direito à hora extra, décimo terceiro e férias remuneradas, entre outros benefícios.
No processo, divulgado pelo Notícias da TV, Marcos Hummel alega ter trabalhado quase 15 anos como PJ e, por esse motivo, pede uma indenização de R$ 3,5 milhões, que também inclui assédio moral.
Assédio de chefe
O jornalista alega ter sofrido retaliação de Antonio Guerreiro (foto acima), atual vice-presidente de jornalismo do canal. Hummel possuía um forte vínculo com o ocupante do posto anteriormente, Douglas Tavolaro, o que supostamente teria causado a divergência.
Segundo afirmou, desde que o novo chefão assumiu, ele foi tirado do Câmera Record, onde estava desde 2008, e passou os últimos tempos apenas narrando matérias para o Domingo Espetacular.
Algo parecido também está sendo alegado por Thalita Oliveira, que deixou a televisão dos bispos em abril, após meses na geladeira. Ela também conta que, por ser ligada a Tavoralo, que se mudou para a CNN em 2019, foi prejudicada, assim como outros jornalistas experientes, como Domingos Meireles, Roberta Piza, Adriana Araújo e Carla Cecato.
Mais um processo
De acordo com o NaTelinha, Thalita (na foto acima, com Paulo Henrique Amorim) pede R$ 2,5 milhões de reais.
Há 15 anos na empresa, ela confessou se sentir humilhada e rebaixada para ser obrigada a pedir demissão, coisa que não fez.
Além disso, a profissional, que não se sentiu respeitada quando teve problemas de saúde e quando ficou grávida, pede equiparação salarial e direitos trabalhistas entre 2009 e 2019.