Demitido na surdina, astro entra com processo milionário contra Record
29/05/2023 às 12h44
Praticamente todos os jornalistas que deixaram a Record nos últimos tempos decidiram processar a emissora. O caso mais recente é o do apresentador Marcos Hummel (foto abaixo).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O desligamento, ocorrido sem muito alarde no mês passado, ganhou repercussão agora, quando o profissional revelou que moveu uma ação contra o canal por uma série de irregularidades.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Uma delas é o que todo jornalista demitido reivindica: reconhecimento de vínculo empregatício.
Na estação de Edir Macedo desde 2004 – contratado como Pessoa Jurídica -, ele e outros profissionais da Record passaram a ser celetistas apenas 15 anos depois.
LEIA TAMBÉM:
● Fim do Caldeirão? Globo toma decisão sobre as tardes de sábado
● Quitar dívidas: Jornal Nacional dá notícia importante para brasileiros com nome sujo
● Agora vai? Continuação de Cheias de Charme é confirmada por atriz
Processo contra a Record
Assim, o comunicador pleiteia na Justiça o direito de receber pelos anos em que não teve direito à hora extra, décimo terceiro e férias remuneradas, entre outros benefícios.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
No processo, divulgado pelo Notícias da TV, Marcos Hummel alega ter trabalhado quase 15 anos como PJ e, por esse motivo, pede uma indenização de R$ 3,5 milhões, que também inclui assédio moral.
Assédio de chefe
O jornalista alega ter sofrido retaliação de Antonio Guerreiro (foto acima), atual vice-presidente de jornalismo do canal. Hummel possuía um forte vínculo com o ocupante do posto anteriormente, Douglas Tavolaro, o que supostamente teria causado a divergência.
Segundo afirmou, desde que o novo chefão assumiu, ele foi tirado do Câmera Record, onde estava desde 2008, e passou os últimos tempos apenas narrando matérias para o Domingo Espetacular.
Algo parecido também está sendo alegado por Thalita Oliveira, que deixou a televisão dos bispos em abril, após meses na geladeira. Ela também conta que, por ser ligada a Tavoralo, que se mudou para a CNN em 2019, foi prejudicada, assim como outros jornalistas experientes, como Domingos Meireles, Roberta Piza, Adriana Araújo e Carla Cecato.
Mais um processo
De acordo com o NaTelinha, Thalita (na foto acima, com Paulo Henrique Amorim) pede R$ 2,5 milhões de reais.
Há 15 anos na empresa, ela confessou se sentir humilhada e rebaixada para ser obrigada a pedir demissão, coisa que não fez.
Além disso, a profissional, que não se sentiu respeitada quando teve problemas de saúde e quando ficou grávida, pede equiparação salarial e direitos trabalhistas entre 2009 e 2019.