Não é todo mundo que é grato pelas oportunidades que lhe são oferecidas. Roberto Justus, por exemplo, comandou duas temporadas de A Fazenda, entre 2015 e 2017, mas, depois que saiu, passou a detonar a atração.
Um ano após ser demitido, o apresentador não poupou críticas ao formato, dando a entender que o seu perfil não se enquadra nesse tipo de produto, ou seja, descredibilizando o reality rural.
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“Nunca assisti e nunca gostei”
A revelação foi feita em 2018, durante uma entrevista ao canal Pingue-Pongue com Bonfá, comandado pelo jornalista Marcelo Bonfá, no YouTube. Sem rodeios, Justus confessou que sequer ligava para o então trabalho.
“Nunca assisti, nem quando eu fazia. Não é um programa que me chamava a atenção, nunca gostei e não é agora que vou gostar”, disparou ele.
Na sequência, o comunicador explicou que, nas poucas vezes em que sintonizava o reality, era para acompanhar o seu desempenho.
“Eu via alguma coisa para tentar melhorar meu desempenho, não porque eu tinha interesse no programa em si. Cá entre nós, não é muito meu estilo. Nem A Fazenda, nem Big Brother. Esses confinamentos só tem brigaiada e gente desocupada fazendo provas. Tem coisa mais legal na TV”, ressaltou.
Por que aceitou o programa?
Justus, que comandou também o Power Couple Brasil entre 2016 e 2017, explicou o motivo pelo qual aceitou apresentar o principal reality da emissora de Edir Macedo, mesmo sem gostar do formato.
“Não era muito a minha praia. Mas, quando me convidaram para fazer, eu fiz. E considero que fiz muito bem, mas cada um tem sua opinião. É o meu estilo, acho que eu trouxe uma grandiosidade diferente”, falou.
Para ele, o convite para A Fazenda, que atualmente é apresentado pela sua ex-esposa Adriane Galisteu, surgiu como um desafio que ele gostou até a página dois, ou melhor, até a segunda edição que apresentou, que claramente ele não gostou. Ainda na conversa, ele demonstrou preferir apresentar formatos como O Aprendiz e Um Contra Cem, onde ele pode ser mais dinâmico.
“Mexeu com a história de eu adorar um desafio. Porque é o maior reality show da emissora, tinha uma repercussão gigantesca. Era um desafio danado. Tanto que eu adorei fazer a primeira temporada [A Fazenda 8, em 2015], a segunda eu não curti tanto”, confessou.
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Elogios ao sucessor
Roberto Justus aproveitou para opinar sobre o desempenho de Marcos Mion, que na época, foi seu sucessor e um fenômeno no comando de A Fazenda. Para ele, o nome do apresentador era o mais adequado para o programa.
“Eu confesso que não vi. Dou uma zapeada quando estou em casa, mas não falo muito porque senão nas redes sociais dizem que tenho inveja. Eu não tenho inveja de nada, torço pela emissora em que eu trabalhei, não tenho nada contra”, alfinetou.
Polêmico, ele ainda foi mais incisivo na sua opinião, revelando que mesmo tendo essa opinião sobre ele, não gosta do estilo do colega.
“O Mion é mais descontraído do que nós dois [ele e Britto Jr. primeiro apresentador do programa], talvez ele combine um pouco mais com esse estilo do programa. Mas tem coisas nele que eu também não gosto, do estilo dele, o que não vem ao caso”, desconversou. “Acho que ele é muito adequado a um programa desse tipo, do que tanto o Britto quanto eu”, finalizou.
