Decepção com Projota e Nego Di; Viih leva e traz e mais: o que pensa Bil após o BBB21
10/02/2021 às 18h34
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Carinhosamente chamado de Bil, o segundo eliminado do BBB 21 experimentou os muitos lados do jogo. Se envolveu em uma relação amorosa, teve momentos de sorte e confiou em sua intuição na competição. A agilidade fez com que estivesse à frente de decisões importantes ao atender três vezes o Big Fone. Foi o participante mais votado pela casa nos dois paredões da temporada – e escapou do primeiro na prova Bate e Volta.
No segundo, Arcrebiano foi à avaliação popular e deixou a casa com 64,89% dos votos numa berlinda disputada com os amigos da Pipoca, Gilberto e Juliette. Antes de sair do programa, o modelo e educador físico sentiu a pressão do game: “Eu queria jogar o mais limpo possível, mas eu estava muito vulnerável: era só eu contra praticamente 15 pessoas; na minha cabeça era isso. Só depois eu consegui acordar um pouco para o jogo”, avalia.
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Na entrevista a seguir, Arcrebiano conta o que faltou para ir adiante na disputa e o que mais o surpreendeu em relação aos brothers até agora.
Como você avalia sua passagem pelo BBB 21?
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Foi uma passagem proveitosa, não imaginava que seria tão cheia de aprendizados. Mas um pouco triste também por eu ter sido julgado lá dentro por diversas coisas e, principalmente, pelos amigos que eu achava que tinha. Fiquei decepcionado porque o Nego Di e o Projota eram dois caras que eu respeitava muito. Mas agora eu estou bem melhor do que estava lá dentro. Vou levar isso como aprendizado. Eu queria muito participar do BBB, não à toa me inscrevi quatro vezes, e na quarta deu certo.
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Para você, quais foram os pontos altos do reality?
Quando eu falava da minha família lá dentro sempre era muito emocionante, e nas festas eu me divertia muito. Também ficam as amizades, que vou trazer para a minha vida. Gil, Lucas, Sarah e Juliette são eternos. Estavam do meu lado, tentando apaziguar as coisas.
Você pretende trazer outras amizades da casa para a vida fora do BBB?
Além dos quatro, eu gostaria de trazer também a amizade do Arthur. Mas acho que no jogo ele está perdido. Tenho certeza de que ele não daria aquele voto no Gilberto, mas foi influenciado pelo Nego Di, assim como ele tentou fazer comigo na situação do Big Fone. Caio e Rodolffo também são pessoas que eu gostaria de trazer para a minha vida, apesar de achar que o Rodolffo ainda vai se perder no jogo. E o Projota é uma pessoa com quem preciso conversar melhor aqui fora.
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Qual era a sua estratégia na casa para levar R$ 1,5 milhão?
Eu queria jogar o mais limpo possível, mas eu estava muito vulnerável: era só eu contra praticamente 15 pessoas; na minha cabeça era isso. Depois eu consegui acordar um pouco para o jogo. Foi quando eu conversei com a Sarah, com o Gil e com a Juliette, com quem eu já estava mais entrosado. Ela é bem doidinha, muito engraçada. Fala as coisas por impulso, mas sabe o que fala. Caso eu voltasse do paredão, iria quebrar aquele complô.
Você mencionou que a chegada dos imunes à casa mudaria muito o jogo. Acha que realmente mudou?
Mudou para uma pessoa só, para a Juliette. A galera foi toda em cima dela. Mas tomara que dê tudo certo agora para eles, porque ali o paredão seria só eu, Juliette, Gil e Sarah.
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Receber o monstro te desestabilizou de alguma forma?
Me desestabilizou muito, como pessoa e como jogador. Rodolffo me deu uma desculpa que, no começo, eu entendi, mas foi desagradável. Eu já estava na xepa, perdi estalecas e fui desestabilizado no jogo durante dois dias. Não achei bom e também não devolveria o monstro para ele, se tivesse oportunidade. Ao meu ver, ele deveria ir para quem eu queria tirar do jogo naquele momento. E, levando tantos votos, eu tinha praticamente dez opções.
No seu primeiro paredão, você levou oito votos, mas se salvou na “Bate e Volta”. No segundo, nove votos da casa. Por que acha que foi alvo de tantos votos, em cada um dos casos?
No primeiro eu levei oito votos porque pessoas falaram que não tinham afinidade comigo. Carlinha falou algo parecido, depois voltou atrás e eu entendi. O Gil também, mas me pediu desculpas e ficou tudo certo. Eu poderia até colocar alguns deles no paredão quando atendi o Big Fone, depois, só que ali eu estava jogando. Estava vendo muita gente parada no jogo e foi esse o meu critério, por isso indiquei a Thaís. Não entendo afinidade como justificativa quando tinha tanta gente que não colaborava no trabalho coletivo da casa, por exemplo. Já o segundo paredão envolveu toda a situação da Karol. Acho que ela manipulou muito a galera. Talvez eu não fosse tão votado se a questão fosse só a afinidade, porque eu já estava mais perto de muita gente. Mas aí veio a surpresa, toda a situação envolvendo a mim, a Carla e o Arthur, o queridômetro virou uma bagunça e eu fui parar no paredão.
Seu relacionamento com a Karol Conká teve alguns percalços e te fez dizer, inclusive, que preferia sair no paredão de ontem. Quer comentar sobre seu envolvimento com ela?
Eu vi na Karol uma pessoa boa, no começo. Espontânea, alegre, sorridente. Era a pessoa que me fazia rir na casa. Eu falei que não estava entrando no BBB para fazer casal, mas que poderia acontecer. E aconteceu, logo com essa pessoa que depois eu vi nos vídeos que não era bem assim. Eu imaginava que o relacionamento poderia até ir mais à frente. Só que quando me relaciono com alguém, gosto de analisar um pouco a pessoa. Era o que eu estava fazendo com a Karol, e deixei isso claro para ela. Mas ela meio que se assustou, falou que eu não estava dando atenção. Aí veio a situação envolvendo a Carla e eu fiquei surpreso, me retraí mais ainda. Eu não conseguia falar nem com a Karol, nem com a casa, nem com o Arthur ou a Carla. Porque, do mesmo jeito que eles estavam me esperando, eu estava esperando o oposto, já que tinha saído como o errado na visão de todos. Mas, depois que eu e Karol conversamos, ficou só na amizade.
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Ainda próximo do Projota e Nego Di, você atendeu o Big fone e imunizou a Juliette. Naquele momento, a sua intenção era fazer parte do plano de levar apenas o Lucas ao paredão ou foi mesmo pensando em beneficiar a participante?
Ela foi beneficiada por duas coisas: para o Lucas não ir ao paredão com ela e, também, porque eu ainda queria vê-la na casa. Eu tinha um carinho muito grande pela Juliette, e as pessoas julgaram muito ela. Até a Karol estava com ciúmes dela, o que também não fazia sentido. A gente brincava muito um com o outro, a Juliette me ofereceu formar um casal “fake” e foi muito engraçado. Depois eu até me aproximei mais do Lucas também, entendi o lado dele. Na festa só dava eu e ele dançando, ele me ensinando os passinhos… Mas sinto que na situação do Big Fone me deixei levar um pouco pela ideia do Nego Di. Só que ele queria que eu mandasse o Gil e a Sarah para o paredão, e foi quando eu vi que a história estava muito errada e não concordei.
No último jogo da discórdia você foi chamado de “leva e traz”. Esse adjetivo te surpreendeu?
Muito! Para mim, quem fazia “leva e traz” ali dentro era a Viih. Eu já estava entendendo um pouco o jogo dela. Ela ficavam bem em cima do muro: junto com o nosso grupo e, se desse algo errado, mudava de lado. Se eu fosse “leva e traz” ficaria no grupo em que já estava, nem ligando para o Gil e para a Sarah.
Que aprendizados você tira dessa experiência?
Aprendi que eu posso me jogar mais e que tenho que me posicionar mais também. Eu tenho que aprender a falar mais, conversar.
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Acha que poderia ter feito alguma coisa diferente para ir mais longe no programa?
Eu acho que eu deveria sim ter me jogado mais no jogo, logo de cara. Fiquei mais retraído no começo. Mas estou feliz porque eu estava com uma visão certa, que foi a que coloquei no último Jogo da Discórdia: Karol, Nego Di e Projota como influenciadores e o Arthur e a Lumena como os influenciáveis. E não quis colocar todo mundo na hora, mas também colocaria a Pocah e a Thaís como influenciáveis.
Quem está no caminho certo no game?
A Sarah. Ela tem uma ótima visão de jogo, foi quem abriu meus olhos.
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Para quem fica a sua torcida?
Minha torcida é, em primeiro lugar, para o Gil. Top dois, a Juliette e Top três, a Sarah. Ela até poderia estar em primeiro na minha lista, mas acho que quem merece levar o prêmio é mesmo o Gilberto porque ele está sendo apunhalado. As pessoas estão perseguindo ele como estavam me perseguindo lá dentro.
Quais são seus planos daqui para frente?
Quero trabalhar minha cabeça, minha mente. E eu já tinha um projeto de abrir um box de cross fit com um amigo meu. Também vou continuar trabalhando como modelo e com o meu Instagram. Estou gostando muito do acolhimento dos meus seguidores, dessa galera que me abraçou mesmo. Até nomes como Lucas Lucco, de quem sou fã! Imaginei que eu teria no máximo uns 100 mil seguidores, já que estava levando tanto voto na casa e saí no segundo paredão. Mas quando vi os números fiquei impressionado! Hoje são mais de 3 milhões. Estou muito feliz.