O resgate de minisséries no Globoplay segue firme e forte. O projeto, que começou em janeiro, com Som e Fúria (2009), e que disponibiliza uma obra do gênero por mês, deve trazer As Noivas de Copacabana em maio.

As Noivas de Copacabana

Sucesso em 1992, reapresentada diversas vezes tanto na Globo quanto nos canais fechados do grupo, a produção marcou a carreira de Miguel Falabella, na pele do serial killer Donato Menezes.

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Êxito

As Noivas de Copacabana - Miguel Falabella e Ricardo Petráglia
Divulgação / Globo

Assinada por Dias Gomes, As Noivas de Copacabana foi reprisada na TV aberta em 1995 e 1998. Em 2005, por ocasião dos 40 anos da Globo, a trama foi resgatada pelo Multishow. O Canal Viva reapresentou a produção em 2013.

A minissérie já consta no catálogo do Globoplay, mas em uma versão de telefilme, com apenas uma hora de duração – produzida para o especial Luz, Câmera, 50 anos, de 2015.

Em maio, o streaming deve disponibilizar a íntegra de As Noivas de Copacabana. A informação foi adiantada pelo usuário do Twitter @poisonlucas, responsável também pela divulgação antecipada de Partido Alto (1984) – que chega à plataforma em abril.

Assassino em série

As Noivas de Copacabana - Marcelo Faria e Patrícia Perrone
Divulgação / Globo

A história do psicopata Donato Menezes (Miguel Falabella) foi baseada em fatos reais. Dias Gomes se inspirou no assassino Heraldo Madureira, de Niterói, que matava suas vítimas vestidas de noiva.

Donato, um homem acima de qualquer suspeita, age da mesma forma. A série de crimes instiga o detetive França (Reginaldo Faria).

As Noivas de Copacabana reúne nomes como Patrícia Pillar, Christiane Torloni, Raul Cortez, Ana Beatriz Nogueira, Tássia Camargo, Hugo Carvana, Zezé Polessa, Chica Xavier, Yara Lins, Marcelo Faria e Patrícia Perrone (foto acima). A direção geral coube a Roberto Farias.

Acima de qualquer suspeita

As Noivas de Copacabana - Miguel Falabella
Divulgação / Globo

Então estrela do Vídeo Show e de novelas como Selva de Pedra (1986) e Mico Preto (1990), Miguel Falabella foi escalado para o assassino Donato por conta de sua boa aparência.

“Vai ser interessante para o público ver um homem bonito e bem posto na vida com essa patologia”, revelou Roberto Farias na época da estreia.

A intenção era fugir do estigma de bandidos mal-encarados, apresentando um homem bem-sucedido e atraente que, na verdade, era um criminoso da pior espécie.

O sucesso deve retornar agora, após a disponibilização via Globoplay, além de Som e Fúria, de Desejo (1990), Chiquinha Gonzaga (1999) e A Muralha (2000).

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor