Criticada por papel, atriz de Travessia abriu o jogo: “Não sei se faria hoje”

Travessia - Alessandra Negrini e Vanessa Giácomo

Paulo Belote / Globo

Alessandra Negrini voltou à faixa das nove com Guida, de Travessia. O trabalho anterior da atriz no horário “mais nobre” da Globo foi Paraíso Tropical, em 2007, no qual viveu as gêmeas Paula e Taís.

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Reprodução / Globo

A empreitada não foi nada fácil… Alessandra sofreu críticas por seu desempenho como a irmã boa. Em entrevistas sobre o folhetim assinado por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, Negrini afirmou não saber se toparia outro desafio do tipo.

Exausta, porém realizada

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Em matéria do portal Gshow, Alessandra Negrini relembrou as dificuldades e a exaustão decorrentes dos papéis de mocinha e vilã. E também o orgulho com a conclusão da obra.

“Vale a pena. Tudo que é muito difícil, quando você chega no final, você fica feliz que você venceu, cumpriu a missão, e isso acaba transformando sua vida”, celebrou.

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Ela ressaltou a importância de Paraíso Tropical para a sua carreira em entrevista ao Jornal do Brasil.

“Artisticamente é um desafio maravilhoso, um grande exercício de ator que tem me dado muita satisfação, apesar de ser muito exaustivo”, salientou Alessandra. “Tem que ter uma disciplina ferrenha para dar conta da dupla jornada e manter a qualidade do trabalho”, completou.

Convite irrecusável

Negrini recebeu o chamado para Paraíso Tropical após a gravidez de Cláudia Abreu, inicialmente cotada para as gêmeas. Para participar da novela, a atriz se ausentou de uma peça de teatro.

“Não diria que é só um presente porque não vem pronto, não é algo que você só recebe. Mas é um convite irrecusável, eu nem pestanejei. Inclusive eu estava fazendo teatro na época. Parei os ensaios, fiz a novela e depois que eu terminei a novela voltei para a peça”, relembrou.

“Foi uma ousadia minha”

Alessandra Negrini imprimiu sotaques diferentes às personagens, que cresceram em ambientes completamente opostos.

“Eu criei isso um pouco para diferenciar as duas, mas acabou virando uma marca dela. E também tinha uma coisa da malandragem do sotaque carioca. (…) Eu não sei se faria isso hoje. Foi uma ousadia minha! Uma ousadia… Eu sou uma atriz que se permite certas ousadias. Eu estou fazendo, me vem uma intuição, eu vou e faço. Talvez não fizesse de novo”, brincou.

Críticas

A atriz, contudo, enfrentou críticas por conta de seu desempenho como a boazinha Paula. Enquanto Taís, ela agradou desde a primeira cena.

Jornalista de O Globo, Patrícia Kogut saiu em defesa de Alessandra na época, enchendo a atriz de elogios após a virada da história, na qual as gêmeas trocavam de identidades.

Kogut observou a qualidade de interpretação de Negrini, que conseguiu diferenciar as duas apenas com o olhar: Paula, a mocinha, se fazia de sensual e presunçosa, enquanto Taís, a vilã, posava de calma e inocente.

A colunista exaltou o “jogo de personalidades”, responsável pela guinada do folhetim em audiência e repercussão.

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