Expulso da 17ª edição do BBB por agredir Emily Araújo, com quem se relacionou durante o confinamento, Marcos Harter foi à Justiça para confrontar tal decisão da Globo.
Derrotado, o médico terá de pagar quase R$ 1 milhão à emissora, de acordo com informações da jornalista Fábia Oliveira.
A defesa
Marcos decidiu abrir a ação em 2020. Na época, o advogado de defesa, Bruno Zilberman Vainer, alegou que Harter saiu do confinamento com a imagem prejudicada, inclusive profissionalmente – grande parcela das clientes do especialista em cirurgias plásticas é do sexo feminino.
“90% do público é de mulheres. Ele saiu do programa sendo visto como agressor de mulher”, declarou o advogado ao jornal O Dia.
“O juiz do caso criminal que foi instaurado não aplicou a lei Maria da Penha. Ou seja, não houve agressão à mulher”, alegou o profissional.
Os fatos
Marcos Harter foi retirado do BBB17, nos últimos dias de programa, após a comprovação de um ato violento envolvendo Emily Araújo. Ele apertou o braço da moça de forma bruta. As imagens foram analisadas pela Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), que comprovou a agressão.
No inquérito, foram registrados “comprovados indícios de agressões físicas”, mesmas palavras utilizadas pelo então apresentador do reality, Tiago Leifert.
Ainda assim, a defesa entendeu que o médico foi “injustiçado” e pediu R$ 750 mil de indenização para a Globo – R$ 375 mil referentes a 25% do prêmio de R$ 1,5 milhão; o restante referente a danos morais.
A derrota
O caso chegou ao fim recentemente. De acordo com Fábia Oliveira, para o portal Em Off, o feitiço acabou virando contra o feiticeiro: Marcos Harter é quem terá de indenizar a emissora.
O ex-BBB chegou a entrar com um recurso para discutir o valor a ser pago, mas tomou outra invertida. Os honorários advocatícios foram aumentados de 10 para 12% sobre o valor da causa.
A indenização, então de R$ 750 mil, está em quase R$ 920 mil – R$ 110.202,37 referentes à verba com advogados.
