Quem é mais velho e acompanhou a versão original de A Viagem na Tupi, entre 1975 e 1976, sabe que a trama do Sombra, vivido por Carlos Augusto Strazzer, não teve o desenvolvimento e a repercussão do remake promovido em 1994 pela Globo e que foi exibida recentemente pelo canal Viva.
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Independente disso, uma dúvida ficou na cabeça de muita gente: por que o personagem se chamava Sombra na primeira versão e ficou conhecido como Mascarado na segunda, ganhando, depois, o nome de Adonay, que também não existia nos anos 1970?
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O motivo disso foi um pedido de Fausto Silva. Na mesma época da produção de A Viagem, o Domingão do Faustão tinha um quadro que fazia muito sucesso, onde o ator Santiago Galassi vivia o Sombra, personagem que seguia as pessoas nas ruas, imitando seus gestos e trejeitos.
Dessa forma, para não gerar confusão no público, o apresentador pediu que o nome não fosse repetido e a Globo atendeu.
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Mesmo assim, como A Viagem foi feita às pressas, no capítulo 22 da trama o personagem foi chamado de Sombra. Depois disso, ficou somente Mascarado.
Na história, Adonay, vivido por Breno Moroni, que tinha habilidades circenses e não precisava de dublê para atuar, era uma antiga paixão de Carmem (Suzy Rêgo) e tinha o rosto desfigurado após um trágico acidente.
Usando máscara e roupas de ninja e pierrô, entre outras, a misteriosa figura conseguiu, assim, se reaproximar da garota, revelando sua identidade na reta final.