A GloboNews garantiu o seu nome em mais um capítulo da história da televisão nacional. O canal de notícias ficou no ar quase ininterruptamente, parando apenas para intervalos comerciais, por 138 horas e 3 minutos consecutivos, entre 6h00 de terça (3) e 0h03 de segunda-feira (9).

A saga da emissora, que cobriu as eleições americanas minuto a minuto, foi feita por 12 âncoras e começou com Julia Duailibi na manhã de terça-feira. Na madrugada de domingo (8) para segunda, coube a Ricardo Abreu dar o ponto final na mararona, ao encerrar o Edição da Meia-Noite para a entrada da reprise do Fantástico.

Em 70 anos de televisão brasileira, nunca antes um canal havia ficado tanto tempo sem exibir programas gravados. E a marca não deve ser batida tão cedo: apesar de historicamente longas, as coberturas das eleições americanas não são tão duradouras. Neste ano, a pandemia do novo coronavírus atrasou a contagem dos votos.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE


A CNN Brasil, apesar do apoio da sede americana do canal, não conseguiu ter o mesmo pique da rival e fez uma pausa de pouco mais de uma hora no início de sábado (7). Ainda assim, a rede ficou ao vivo de forma ininterrupta entre às 2h30 de terça e 5h51 de sábado — um total de 99h21min sem parar, marca respeitável para um canal que sequer completou o seu primeiro ano no ar.

A extensa cobertura da vitória de Joe Biden para à presidência dos Estados Unidos beneficiou (e muito) a audiência dos dois canais recordistas. A GloboNews chegou a ocupar o posto de quarta rede de televisão mais assistida do país, a frente de canais abertos como a Band e a RedeTV!.

Já a CNN Brasil, que foi a primeira emissora do país a cravar a vitória do democrata, teve alguns dos melhores resultados de sua história durante a saga eleitoral. A audiência da “inconfundível” cresceu mais de 2000% em determinadas faixas, e deixou de ver a Record News em seu retrovisor.

Compartilhar.