Com anos de atraso, Globo se rende ao Rouge; grupo dá o tom musical em Altas Horas feminino
10/03/2018 às 9h30
Demorou, mas a Globo, enfim, reconheceu o valor do Rouge, grupo formado em um reality-show do SBT, Popstars (2002) – e por este motivo, vetado na emissora-líder por um longo tempo. Agora, retomando a carreira da banda após anos de separação, Aline Wirley, Fantine Thó, Karin Hils, Li Martins e Lu Andrade enfim conseguiram espaço no canal. Após a participação no ‘Ding Dong’ do Domingão do Faustão, as meninas marcam presença no Altas Horas de Serginho Groisman, neste sábado (10).
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No palco, Serginho Groisman comemora o retorno e o reencontro das cinco integrantes depois de 15 anos de formação. “Estamos aqui repletos de garotas especiais“, declara Serginho, orgulhoso. Depois de eternizarem o sucesso do grupo ao som de ‘Ragatanga’, o Rouge mostra que o talento está em dia com o hit ‘Bailando’, cantado e dançado no palco do programa. Para Fantine, a boa recepção se deve ao carinho dos fãs, a quem transmite muita reciprocidade. “Nós somos a mensagem viva de que cada um tem um dom. Nos colocamos no lugar de candidatas, como todo mundo na vida. Corremos atrás e batalhamos pelo sonho. Então é nossa responsabilidade honrar, respeitar e nutrir algo de valor para quem gosta da gente. Vocês me tocam, me ensinam e me desafiam. Vocês me ensinam a amar“.
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O programa especial vai exaltar o poder feminino, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher. Terá ainda a participação das atrizes Cleo Pires, Tatá Werneck e da sertaneja Naiara Azevedo, que dividem o palco com a cantora Simony, com a sexóloga Laura Muller e com a irreverente Mary Help (Marco Luque).
No ar como Lucrécia em Deus Salve o Rei, Tatá comenta como seu humor já foi influenciado por pensamentos machistas. “Desde nova, sempre fui criticada por falar palavrão. As pessoas precisam te colocar em nichos: se é mulher, é meiga. Mas somos todas diferentes: somos mulher e somos felizes do jeito que somos“, afirma, aplaudida pela plateia. Cleo elogia a amiga e relembra situações semelhantes: “Sempre fui uma criança muito desbocada. Nunca entendi por que eu não podia fazer algumas coisas, mas meus primos podiam. Que bom que hoje temos essas discussões, a ponto dos meninos de hoje se perguntarem também por que elas não podem fazer isso ou aquilo“.
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