10 coisas que só quem via TV nos anos 80 vai se lembrar

15/06/2020 às 0h21

Por: Thell de Castro
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1 – Nos anos 80, o top de cinco segundos, que chegou a ser de oito, era praticamente obrigatório antes de muitos programas da Globo, principalmente nos telejornais e transmissões esportivas, já que tinha como função avisar afiliadas sobre o início da exibição. Atualmente, é pouco utilizado, somente pelo aspecto comercial, sobrevivendo no futebol, na Fórmula 1 e no BBB.

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2 – Outra prática comum nos anos 1980 era a exibição da hora certa, principalmente antes dos telejornais, como o Jornal Nacional. Todos os canais vendiam os espaços, inclusive para marcas de relógios. Nos anos 1990, a prática foi extinta.

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3 – Durante muitos anos, todo dia era mostrada uma vinheta de encerramento da programação. Sim, a Globo e os demais canais saíam do ar durante a madrugada, deixando o telespectador apenas com chuviscos na tela.

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4 – Na Globo, por exemplo, o narrador falava o seguinte: “Faremos agora uma pequena pausa em nossa programação. Apenas o tempo necessário para você despertar para um novo dia, uma nova vida. Logo, estaremos juntos novamente”. Aí eram mostrados slides da grade do dia seguinte.

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5 – Apenas nas noites de sexta e sábado a emissora ficava no ar, exibindo filmes velhos durante a madrugada. Esse encerramento ainda é visto em algumas ocasiões, quando afiliadas da Globo fazem a manutenção mensal de seus transmissores, mas dificilmente ocorre em São Paulo.

6 – Nas novelas, eram exibidas as famosas cenas do próximo capítulo. Tratava-se de um pequeno resumo daquilo que seria exibido no dia seguinte, quase sempre sem mostrar alguma cena importante, que revelasse algo. Ao fundo, uma música da trilha sonora da produção, que acabava divulgando os discos e fitas da trama. A prática foi abandonada no início dos anos 1990. Mas e quando a novela terminava? Aí eram exibidas cenas da próxima trama.

7 – Ainda nos folhetins, os capítulos tinham contagem. No início do primeiro bloco, era mostrado apenas o logotipo da trama com o número do capítulo. A prática retornou em A Regra do Jogo, mas foi um caso excepcional. Novelas mais antigas exibidas no canal Viva mostram esse expediente.

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8 – Quando exibia os créditos no final dos capítulos, a Globo colocava a seguinte advertência: “Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com lugares, fatos e pessoas conhecidas terá sido mera coincidência”. A prática surgiu durante a novela O Cafona, de 1971, após protestos de figurões da alta sociedade do Rio de Janeiro, que se sentiram retratados em alguns personagens – prática que o autor Bráulio Pedroso confirmou tempos depois.

9 – Há algum tempo, é exibida somente a seguinte frase: “Esta é uma obra coletiva de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.

10 – Até meados dos anos 1990, o show do intervalo do futebol era diferente, com um apresentador, como Fernando Vannucci ou Léo Batista. Dificilmente o próprio narrador aparecia no vídeo, como acontece há muitos anos. Ainda no futebol, o tempo e o placar não ficavam fixos na tela. As informações eram atualizadas a cada cinco minutos. A prática começou somente em 1999.

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