Coincidência com livro ameaça próxima novela das nove da Globo

Walcyr Carrasco

Victor Pollak / Globo

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A Globo ainda não confirmou o título da trama de Walcyr Carrasco que substitui Travessia, em maio do ano que vem. Na chamada para a programação 2023, a emissora anunciou a então chamada Terra Vermelha apenas como “nova novela das nove”.

Victor Pollak / Globo

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A coluna apurou que a indefinição está relacionada ao livro Terra Vermelha, do escritor paranaense Domingos Pellegrini – sobre um casal de colonos que, na década de 1930, povoou a cidade de Londrina. O canal precisa adquirir a marca para poder usá-la no folhetim de Carrasco.

Negociações do tipo são comuns. Em 2009, a Globo desembolsou R$ 15 mil pelo nome Cama de Gato, então empregado em um filme do diretor Alexandre Stockler, estrelado por Caio Blat.

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Zap-zap

Reprodução / Globo

Além da disputa pelo título, há o temor quanto à conotação política que “Terra Vermelha” pode adquirir em meio às teorias bolsonaristas. A cor vermelha é associada ao PT de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito Presidente da República em disputa com Jair Bolsonaro.

Cabe lembrar que, em 2017, diante da roubalheira na política, a Globo descartou a marca Pega Ladrão para a trama das sete desenvolvida por Claudia Souto; a trama passou a atender por Pega-Pega.

Batismo

Reprodução / Instagram

Em meio às discussões sobre Terra Vermelha, o canal registrou dois nomes que cabem perfeitamente na novela de Walcyr: Eu Sou a Terra e Terra Bruta. O enredo acompanha Aline (atriz ainda não escalada), jovem viúva que prospera em uma pequena propriedade, incomodando poderosos do agronegócio.

O êxito da produtora afeta a família Laselva, comandada por Antonio (Tony Ramos) e seu filho Caio (Cauã Reymond). O clã sofre uma ruptura quando Irene (Gloria Pires), segunda esposa do empresário, se coloca contra o enteado. O envolvimento de Caio e Aline acirra ainda mais os ânimos…

Cronograma

Fábio Rocha / Globo

Os planos para o folhetim de Walcyr Carrasco seguem inalterados, apesar da baixa audiência de Travessia. O eventual adiantamento para março ou abril é considerado “perigoso” pela implantação às pressas – o que afetou os trabalhos da atual trama das nove.

Outro ponto envolve o número de capítulos que Carrasco terá de desenvolver. A novela deverá passar dos 200 episódios, mantendo-se no vídeo entre maio do próximo ano e janeiro de 2024.

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