Dyego Terra

De início, elas dominaram o Globoplay. Depois, invadiram a tela do Canal Viva. Sim, as novelas mexicanas não estão mais restritas à TV aberta, nas tardes do SBT. Os folhetins agora ocupam o streaming e o canal fechado do Grupo Globo.

Canal Viva

O Viva exibiu Marimar (1994), com Thalía, e agora aposta em A Usurpadora (1998), estrelada por Gabriela Spanic. A próxima, provavelmente, será Maria do Bairro (1995). E depois?

O Viva não deve abandonar o filão que, comprovadamente, vai muito bem em audiência e repercussão. A coluna elaborou uma lista com 10 clássicos importados que podem entrar na faixa após a provável exibição da atual trama.

Confira:

Rubi

Rubi

Talvez a mais aguardada pelo público do Globoplay e do Canal Viva. Rubi (2004) é um êxito incontestável, que costumar dar as caras no SBT com a trilogia das Marias – que incluiu Maria Mercedes (1992) – e A Usurpadora, provando ter potencial para substituir as queridinhas dos espectadores. Nesta trama, a protagonista (Bárbara Mori) é a grande vilã, capaz de enganar e trair em nome da ambição e do dinheiro.

O Privilégio de Amar

O Privilégio de Amar

O Privilégio de Amar (1998) substituiu A Usurpadora em sua primeira passagem pelo SBT. O enredo acompanha Cristina (Adela Noriega), órfã que sonha em ser modelo e encontrar a mãe; esta, Luciana (Helena Rojo) é dona de um império da moda e se põe a maltratar a mais nova funcionária, desconhecendo o parentesco. A audiência nas reprises não foi lá muito bem, o que não diminuiu a importância da obra.

Esmeralda

Esmeralda

Exibido no Brasil em 2000, este clássico de 1997 nunca foi reapresentado – o canal de Silvio Santos sempre preferiu a versão brasileira, de 2004, atualmente em reexibição, com muito sucesso. A narrativa acompanha a deficiente visual que dá título à novela (Letícia Calderón), sempre apaixonada por José Armando (Fernando Colunga, também galã de A Usurpadora e Maria do Bairro).

A Madrasta

A Madrasta

Um enredo altamente dramático, sobre uma inocente que passa 20 anos na cadeia, pagando por um crime que não cometeu (Victoria Ruffo). Maria volta ao convívio familiar decidida a reconquistar os filhos, que pensam que ela está morta, e descobrir o verdadeiro culpado do assassinato pelo qual foi acusada. Ainda, a mágoa e o amor do marido Estevão (César Évora). A reta final ganha ares de thriller…

A Outra

A Outra

Duas mulheres exatamente iguais, mas que não são gêmeas. As sósias Carlota e Cordélia (Yadhira Carrillo) dominam a trama cheia de reviravoltas. A produção de 2002 conta com um elenco de peso. E é bem curtinha… A Outra tornou-se um clássico da Televisa com as boas atuações e um roteiro movido por paixões ardentes e, claro, troca de lugares. Nunca reprisada no Brasil.

Maria Isabel

Maria Isabel

Mais uma para a coleção das Marias; desta vez, interpretada por Adela Noriega. Maria Isabel (1997) detalha as histórias de uma moça simples, carismática e de origem indígena, que acolhe a filha de uma amiga que acabara de falecer. Em termos de audiência, o folhetim foi o mais bem-sucedido da extinta faixa Tarde de Amor. Curiosamente, o SBT não reapresentou a trama posteriormente.

Coração Selvagem

Coração Selvagem

Outra produção de época que desembarcou no Brasil através da CNT / Gazeta, em 1997, e ganhou repetição no SBT em 2000. Esta versão de Coração Selvagem, datada de 1993, é considerada uma das novelas de maior relevância da história do México. A narrativa acompanha as aventuras de João do Diabo (Eduardo Palomo), pirata de origem nobre, apaixonado pela bondosa Mônica (Edith González).

Amor Real

Amor Real

Novelas de época não são comuns no México. Esta foi um verdadeiro primor! Bem produzida, do tipo que embelezava o vídeo, Amor Real (2003) trazia Adela Noriega e Fernando Colunga nos papéis principais – envolvidos em um casamento forçado que termina numa grande paixão. Infelizmente, mais uma produção que ganhou a chance de voltar à tela do canal de Silvio Santos.

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Café com Aroma de Mulher

Café com Aroma de Mulher

Original de 1994, a novela colombiana – produzida pela RCN Televisión – caiu nas graças do público por onde passou. O SBT resgatou a obra em várias ocasiões… Em cena, Gaivota (Margarita Rosa de Francisco), camponesa que trabalha com colheita de café, e seu romance com o herdeiro de uma exportadora, Sebastião (Guy Ecker). Se o Viva é o canal dos clássicos, Café com Aroma de Mulher tem de pintar por lá…

Betty, a Feia

Betty, a Feia

Outro destaque da RCN Televisión. A divertida comédia romântica colombiana, com cara de mexicana, traz uma moça feia (Ana María Orozco) apaixonada pelo chefe (Jorge Enrique Abello) que, um belo dia, surge bonita e elegante, vingando-se de todos que a maltrataram. Uma das novelas mais comercializadas e regravadas em todo o mundo, Betty, a Feia (1999) chegou ao Brasil através da RedeTV!.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor