Clássico que estreava em 1975 ganhou remake em 2012; compare os elencos

Gabriela

Um dos grandes sucessos da Globo no Brasil e no exterior foi Gabriela, da obra de Jorge Amado e adaptada por Walter George Durst, que estreava em 14 de abril de 1975.

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No auge da censura da ditadura militar, a novela abusava da sensualidade de Sonia Braga, que viva o seu auge na televisão e no cinema. A cena de Gabriela subindo no telhado de uma casa para pegar uma pipa virou um momento histórico da dramaturgia brasileira.

Décadas adiante, a Globo abriu o horário das 23 horas para as novelas, trazendo em 2011 o remake de O Astro. Já em 2012, a emissora carioca apostou em Gabriela, com Juliana Paes no papel título.

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Compare agora o elenco das duas versões da trama:

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No auge de sua carreira e beleza, Sônia Braga viveu Gabriela, garota órfã e ingênua, que trabalha com Nacib em seu bar. Anos depois, Sônia viveria Gabriela novamente no cinema. Já na segunda versão da trama, Juliana Paes ficou com a personagem após o grande sucesso em Caminho das Índias.

Nacib, conhecido pelos vizinhos como “turco”, veio da Síria e abriu o Bar Vesúvio e acaba se apaixonando por Gabriela, que trabalha com ele. Em 1975, Armando Bógus, que fazia a sua segunda novela na Globo após o sucesso em Vila Sésamo, deu vida ao personagem. Humberto Martins, que já vinha de vários sucessos na emissora carioca, fez as honras em 2012.

Quando José Wilker viveu Mundinho Falcão, jovem exportador de cacau e que se envolve na política da cidade, já despontava como um dos grandes talentos do elenco da Globo, bem como Mateus Solano, que viveu o personagem no remake e já ganhava destaque nas produções da emissora.

Tonico Bastos era casado com Olga, mulher muito ciumenta e que acredita na fidelidade do marido. Porém, Tonico era um mulherengo de primeira. Fúlvio Stefanini, que vinha de novelas como Carinhoso e Fogo sobre Terra, deu vida a Tonico. Já na segunda versão, Marcelo Serrado, que tinha feito enorme sucesso vivendo o mordomo Crô em Fina Estampa, ficou com o personagem.

Ângela Leal, que já tinha mostrado o seu talento em Irmãos Coragem e Selva de Pedra, viveu Olga, mulher que vem de uma família rica e muito ciumenta. Quando descobre que era traída por Tonico, dá o troco no esposo. Após o grande sucesso em Zorra Total, Fabiana Karla deu vida a personagem e mostrou o seu talento como atriz em uma novela.

Homem moralista e solteiro, Doutor Ezequiel acaba se envolvendo com Olga, que o usa para dar o troco no marido. Jaime Barcellos e José Rubens Chachá, respectivamente, interpretaram o personagem.

Francisco Dantas já era um ator experiente quando viveu o Coronel Jesuíno Mendonça na primeira versão da novela. Homem bruto e que domina a sua esposa, quando descobre que está sendo traído a mata, junto com seu amante. José Wilker foi escolhido para dar vida ao personagem no remake, que ficou marcado pela frase “Hoje eu vou lhe usar”. Foi o último grande papel do ator, que morreu em 2014.

Sinhazinha era mulher do coronel Jesuíno, uma pessoa romântica e sensível, mas que sofria na mão de um marido autoritário e bruto. Acaba se apaixonando por Osmundo. Maria Fernanda e Maitê Proença deram a vida à personagem.

João Paulo Adour, que vinha dos sucessos Selva de Pedra e O Bem-Amado, foi o intérprete de Osmundo Pimentel, cirurgião-dentista que chega a ilhéus buscando crescimento profissional e acaba se apaixonando por Sinhazinha. Na segunda versão da trama, Erik Marmo ficou com o papel.

Maria Machadão era uma cafetina e dona do Bataclã, e agia de modo firme as vezes autoritário com suas “meninas”. Eloisa Mafalda, após viver Dona Nenê em A Grande Família, ficou com a personagem. Já na segunda versão, a cantora Ivete Sangalo deu vida a Maria Machadão. Esse não era o primeiro trabalho dela como atriz – atuou anteriormente em Brava Gente e As Brasileiras.

Dois grandes atores deram vida ao Coronel Ramiro Bastos, fazendeiro de cacau e líder político conservador da região. Na versão de 1975, Paulo Gracindo foi o intérprete do Coronel. Já em 2012, o papel ficou com Antônio Fagundes.

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A primeira novela de Elizabeth Savala na Globo foi em Gabriela, vivendo a personagem Malvina Tavares, uma mulher firma e de temperamento independente, que batia de frente com o patriarcado. Para viver Malvina na segunda versão, a escolhida foi Vanessa Giácomo, que já vinha se destacando nas produções da emissora.

Josué era o professor da cidade, e acaba sendo demitido após o todos descobrirem o seu caso com Gloria. Marco Nanini interpretou Josué na primeira versão e Anderson di Rizzi ficou com o papel na segunda versão.

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Quando Mário Gomes deu vida a Berto, homem rico e oportunista, ele já despontava como um dos galãs da Globo. Em 2012, o papel ficou com Rodrigo Andrade, que havia mostrado o seu talento em novelas como Caras & Bocas e Insensato Coração.

O Coronel Coriolano sustenta Glória, mas sempre que sai de perto da amada, acaba se envolvendo com outras mulheres. Na versão de 1975, Rafael de Carvalho deu vida ao personagem. Já em 2012, Ary Fontoura, que trabalhou na primeira versão, ficou com o papel.

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Ana Maria Magalhães, atriz e diretora que sempre se dedicou ao cinema mais que a televisão, foi a intérprete de Glória, mulher que vivia com o Coronel Coriolano e que acaba se apaixonando pelo professor Josué. Suzana Pires deu vida à personagem e foi um grande destaque da produção.

Dina Sfat, que já era uma atriz consagrada, viveu Zarolha, líder das mulheres do cabaré e braço direito de Maria Machadão. No remake, Leona Cavalli deu vida à personagem. O sucesso foi tão grande que ela pousou nua para a Playboy.

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