Fuzuê passou por várias mudanças na tentativa de conquistar o público. Porém, a plateia seguiu indiferente à trama das sete da Globo. Nem em sua última semana a novela de Gustavo Reiz não alcança grande repercussão junto aos espectadores.
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Em meio a tantas mudanças, alguns personagens acabaram ficando sem função ou tiveram a rota alterada para pior, como Olívia (Jéssica Córes).
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Confira cinco tipos de Fuzuê que não disseram a que vieram e, provavelmente, não terão nova chance dentro da história:
Personagens promissores, mas esquecidos
No início de Fuzuê, Jefinho Sem Vergonha (Micael Borges) e Heitor (Felipe Simas) figuravam entre os protagonistas do enredo. Enquanto o primeiro era o eterno apaixonado por Luna (Giovana Cordeiro), o segundo era marido e fiel escudeiro de Preciosa (Marina Ruy Barbosa).
Mas ambos se perderam no decorrer da trama. Jefinho, por exemplo, foi deslocado para uma trama secundária sem graça após desistir de Luna. O relacionamento com Selena Chicote (Talita Younan) não empolgou e o personagem termina a trama apagado.
O mesmo aconteceu com Heitor, que tinha um jeito canastrão e caricato no início da novela que era divertido. O tipo perdeu muito da sua força inicial e ficou totalmente perdido, sendo mais uma vítima das mudanças realizadas ao longo da trama.
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A vilã desaparecida
Já Olívia se deu muito mal com as mudanças em Fuzuê. A personagem entrou em cena como um furacão, movimentando a vida de Miguel (Nicolas Prattes) e Luna e firmando-se como uma das grandes vilãs do folhetim.
Porém, aos poucos, ela foi reduzida a mero peão nas mãos de Rui (Pedro Carvalho) e sua presença na trama foi murchando. Por fim, ao ter o golpe da barriga descoberto, simplesmente desapareceu da história.
Olívia deixou em aberto a possibilidade de um romance com Francisco (Michel Joelsas), mas nem isso foi explorado pelo autor.
Desperdício de talento
Há ainda dois personagens de Fuzuê tão avulsos que acabam por desperdiçar o talento de seus intérpretes. Cyria Coentro, por exemplo, não teve qualquer chance de crescer na história ao viver Emília, que vem servindo apenas como “orelha” de Bebel (Lilia Cabral).
A personagem tem filho e mãe na trama, mas foi ausente de conflitos. Muito pouco para uma atriz do porte de Cyria Coentro, dona de uma trajetória de respeito nas novelas da Globo. Emília foi uma de suas piores personagens.
E o que dizer do veterano Ary Fontoura? Seu Lampião foi um tipo divertido, mas também passou grande parte de Fuzuê sem ter uma história própria. A situação mudou com a chegada de Mercedes (Ana Lucia Torre), mas a nova trama chegou tarde demais. Uma pena!