O processo de desmanche do SBT como todos nós conhecemos está só começando. Nos bastidores, Christina Rocha é considerada como o próximo alvo da onda de demissões que a emissora promove desde o final de setembro.

Christina é a apresentadora do Casos de Família há 11 anos. Entre idas e vindas, o programa é uma das poucas atrações do SBT que conseguiram se manter nas tardes com bons resultados de Ibope e faturamento. Há alguns meses, porém, o talk show virou vítima das incontáveis mudanças promovidas por Silvio Santos para tentar que sua obsessão do ano, o Tritutando, ganhasse público.

Com as trocas de horário, alguns anunciantes se afastaram e não voltaram mais. Apesar de estar na vice-liderança em São Paulo, o Casos de Família se tornou deficitário. Seu custo de produção é alto por ser um formato importado da Venezuela, e que gera despesas em dólar para a emissora.

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Como uma tentativa de baratear o formato, boa parte da equipe de Christina Rocha era composta por estagiários. Ele, de fato, deu lucro durante muito tempo. Mas durante a pandemia, e muito por conta das mudanças promovidas pelo dono do Baú, a situação se inverteu e o programa passou a dar prejuízo.

O TV História apurou que o salário de Christina Rocha também é um fator que a coloca “na linha de tiro”. Assim como Leão Lobo, Lívia Andrade e Mamma Bruschetta, demitidos na tarde desta quarta (7), ela tem vencimentos acima dos demais apresentadores do SBT por estar entre o grupo de protegidas de Silvio Santos.

A decisão final sobre a continuidade do Casos de Família e da permanência de Christina Rocha na emissora deverá ser tomada na próxima semana, após o feriado de Nossa Senhora Aparecida. O programa, vale lembrar, teve as suas gravações suspensas em março e está sendo reprisado desde então.

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