O acerto de Cátia Fonseca com a Band é definitivo. A expectativa, segundo informações do jornalista Flávio Ricco, é que a apresentadora diga adeus ao público do Mulheres, da Gazeta, no próximo dia 22, sexta-feira da semana que vem. Na ocasião, a emissora deve efetivar Regina Volpato, escalada para cobrir as férias da então titular em janeiro, à frente do vespertino. Não admitimos outra escolha que não Volpato!
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Regina está afastada da televisão desde 2013, quando deixou a RedeTV!. Cria da Band News, a jornalista assumiu o Casos de Família, do SBT, em 2004. Nesta “primeira versão” do programa, chamou a atenção da audiência com a classe que empregava na condução do “telebarraco” – termo que sempre rechaçou. Saiu de lá justamente por conta da mudança na linha editorial, do falatório contido para o bate-boca.
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Na RedeTV!, ancorou matinais ao lado de uma despreparada Daniela Albuquerque. Não pode ir além do trivial. Fez isto em seu (excelente) canal no YouTube, dedicado a reflexões, pensamentos e discussões sobre o comportamento humano. Caio na Gazeta, este ano, de “paraquedas”: as eventuais substitutas de Cátia Fonseca, Marisy Idalino e Regiane Tápias, aguardam licença-maternidade. Num acaso de destino, Regina pode ter chegado para ficar.
Efetivando Volpato, a Gazeta corrige uma das muitas falhas cometidas pelas cinco grandes emissoras de TV aberta do país. Tal e qual ela, há muitas apresentadoras, do mais alto gabarito, fora do ar – enquanto figuras despreparadas, de ambos os sexos, ocupam posições de destaque nos mais diversos dias e horários, seguras por parentescos poderosos, imposições de executivos ou pela publicidade (ainda que negativa).
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Na situação de Regina estão, por exemplo, Adriane Galisteu, apta para voos mais altos na Globo, onde participa atualmente do Dança dos Famosos, quadro do Domingão do Faustão; Sabrina Parlatore, tão perfeita em tudo o que faz, inclusive na música; Sílvia Poppovic, também expoente dos programas que debatem relações familiares; ou mesmo Ticiana Villas Boas, atingida por fragmentos das “balas” do noticiário criminoso-político que alvejaram seu marido.
O mesmo para jornalistas, como Joyce Ribeiro, Leda Nagle, Luciana Liviero e Maria Cristina Poli. Tantos nomes à disposição do mercado – e com tantas vagas, assustadoramente, mal preenchidas -, não há como não torcer pela correção de ao menos uma injustiça. Que Regina Volpato seja efetivada. Que o Mulheres possa ter no comando uma profissional tão completa quanto Cátia Fonseca, de saída. Que a Gazeta não nos decepcione…