Carolina Ferraz revisita carreira no The Noite: “sabia que não queria ser atriz”

Após 25 anos de Globo, Carolina Ferraz pisou pela primeira vez no SBT. Explica-se: a atriz, cujo contrato com a emissora dos Marinho expirou recentemente, é a atração de hoje (15) do The Noite de Danilo Gentili. Entre os assuntos da conversa, a estreia na TV na extinta Manchete, a formação de bailarina, os planos frustrados de se tornar arqueóloga e o investimento na sua porção culinarista.

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A atriz, que chegou a cursar faculdade de história, sonhava em ser apresentadora. Comandou o Programa de Domingo, espécie de “revista eletrônica” da emissora de Adolpho Bloch. “Não sabia muito bem o que era a vida de televisão, mas sabia que não queria ser atriz. Achava uma vida muito louca, instável”, diz Carolina, que estreou nas novelas com a clássica Pantanal (1990).

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Em 1992, se transferiu para a Globo, onde ancorou o Fantástico. Sobre o dominical, ela traz uma curiosidade a respeito da icônica abertura de 1987: “A Isadora Ribeiro saía da água e eu pulava o Grand Canyon”.

Após participações em O Mapa da Mina (1993), Tropicaliente (1994) e Pátria Minha (1994), Carolina ganhou duas grandes personagens de Manoel Carlos. Tanto a Paula de História de Amor (1995), quanto a Milena de Por Amor (1997, atualmente em reprise no Viva) são lembradas por conta dos barracos que protagonizaram: “Eu sou boa barraqueira. Na vida real não dou muito barraco, não. Eu tenho essa coisa elegante, sofisticada, fico feliz das pessoas me perceberem assim”.

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Ainda sobre o ofício de atriz, Carolina celebra sua formação cômica, explorada em novelas como Kubanacan (2003), e comenta a célebre cena de Norma, vilã de Beleza Pura (2008) que popularizou a expressão “eu sou rica”: “Hoje em dia essa frase caiu no desuso, porque os ricos estão indo pra cadeia. Eu disse com uma vontade, né? Essa cena foi parar no YouTube porque vazou o câmera man”.

Ela ainda celebra o sucesso de sua atração no GNT, Receitas da Carolina, que a levou a investir num novo livro de culinário e aplicativo para celular: estar ali para as pessoas sem um personagem na frente”. Por fim, Carolina Ferraz fala sobre maternidade, o tabu da amamentação em público e sua personagem no filme A Glória e a Graça, o travesti Luís Carlos.


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