Como parte de uma agressiva política de cortes de custos, a Globo vem promovendo uma verdadeira “limpa” nos setores de jornalismo e esporte. A emissora tem dispensado, principalmente, profissionais com muitos anos de casa, com altos salários.
A onda de demissões começou no início de abril e parece não ter fim. Nomes como Giuliana Morrone, Régis Rösing, Fabio Turci e Giovana Teles (foto acima) foram alguns dos dispensados nos últimos dias.
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Grifes dispensadas
A Globo não poupou nem mesmo grandes nomes do seu jornalismo. Giuliana Morrone, por exemplo, foi demitida após vários anos colaborando com o canal em Brasília. Na capital federal, Fabio William também foi dispensado.
Leila Sterenberg (foto acima), veterana da GloboNews, foi outra profissional que se despediu da emissora. Ela tinha mais de 20 anos de casa e já havia apresentado inúmeros programas. Seu último trabalho no canal foi como âncora do Especial de Domingo.
Repórteres bastante prestigiados também se despediram. A emissora dispensou César Galvão (foto abaixo), Eduardo Tchao, Fabio Turci, Flavia Januzzi, Luciana Osório, Marcelo Canellas, Monica Sanches, Giovana Teles e Thaís Itaqui.
Outros nomes
Mas não parou por aí. A onda de cortes da Globo também atingiu repórteres do G1, como Alba Valéria Mendonça, Edmundo Silva, Marta Cavallini, Olívia Marques e Sávio Ladeira, além do fotógrafo Marcos Serra Lima.
Ana Paula Mendes, âncora da afiliada da Globo em Cabo Frio (RJ), também foi mandada embora. Assim como Anna Karina Bernardoni, chefe de programas e supervisora-executiva de projetos especiais da GloboNews; e Cadu Velloso, chefe do canal de notícias.
Arthur Guimarães, produtor do núcleo investigativo da Globo; Carlos Eduardo Bauer, editor do Jornal Nacional no Rio de Janeiro; Celso Fontão, coordenador do Jornal da Globo em Brasília; Dennis Barbosa, editor do G1 em São Paulo; Eliane Maria, produtora; Elza Gimenes, apuradora; Emilene Silva, editora do Jornal Hoje; Felipe Vasquez, editor-chefe de digital; e Fernando Gueiros, diretor de projetos de tecnologia; são outros profissionais demitidos.
E mais: Helio Alvarez, gerente de imagem; Jô Mazzarolo, diretora de jornalismo da Globo Recife; Jorge Espírito Santo, diretor do Fantástico; José Carlos Azevedo, chefe cinegrafista; Juarez Passos, chefe de produção; Lúcia Carneiro, editora da GloboNews; Luiza Silvestrini, produtora; Marcelo Moreira, diretor de jornalismo em Belo Horizonte (MG); Marcia Correa, editora-chefe do Bom Dia SP; Márcia Witczak, editora do DF1; e Rodrigo Melo, operador de mídia.
Esporte
Além do jornalismo, o esporte foi afetado pela onda de demissões da Globo. A emissora dispensou medalhões, como Hortência, considerada a “rainha do basquete”, que atuava como comentarista. Carlão Gouvêia, o Carlão do Vôlei, também deu adeus ao canal.
O repórter esportivo Régis Rösing, famoso pela alcunha de “repórter profeta”, também foi desligado do canal após 33 anos. O mesmo rumo tomou Mauricio Noriega, comentarista que atuou nos canais da Globo por mais de 20 anos.
Diversos narradores esportivos também foram mandados embora do Grupo Globo, como Cléber Machado (foto acima), Jota Junior e Jaime Junior. Os ex-árbitros Sandro Meira Ricci e Fernanda Colombo (foto abaixo) foram outros nomes desligados, por conta do fim da Central do Apito.
O que diz a Globo?
A Globo emitiu um comunicado justificando as dispensas dos últimos dias.
“A Globo, assim como as demais empresas de referência do mercado, tem um compromisso permanente com a busca de eficiência e evolução, mas lamenta quando se despede de profissionais que ajudaram a escrever e a contar a sua história. Isso, no entanto, faz parte da dinâmica de qualquer empresa. Os resultados da Globo refletem a boa performance do conjunto das suas operações e uma constante avaliação do cenário econômico do país e dos negócios. Como parte do processo de transformação pela qual vem passando nos últimos anos e alinhada à sua estratégia, a empresa mantém a disciplina de custos e investimentos em iniciativas importantes de crescimento”, diz a nota.
