Nos próximos capítulos de Vai na Fé, Guiga (Mel Maia) e Yuri (Jean Paulo Campos) vão se meter numa encrenca por conta de uma “publi” nas redes sociais. Os jovens acabarão envolvidos num esquema criminoso sem saber.
A trama encontra ecos na vida real. Nas últimas semanas, diversas investigações sobre supostos golpes aplicados nas redes sociais, envolvendo vários influencers, ganharam o noticiário nacional.
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Cliente duvidoso
Na novela das sete da Globo, a influenciadora digital Guiga vai passar por maus bocados depois que Yuri revelar publicamente o golpe da barriga que ela aprontou. A jovem vai acabar perdendo seguidores e anunciantes por conta da atitude do estudante.
Culpado, Yuri decide ir à luta e consegue um novo cliente para o perfil “Guiguri”. Ele fecha um acordo com uma empresa chamada Supresonline, que vende “caixas de brinde”. Guiga fica desconfiada, já que eles vendem caixas de conteúdo duvidoso, mas Yuri não dá bola e faz a campanha mesmo assim.
Pouco tempo depois, a Polícia bate na porta do apartamento de Yuri, acusando-o de estelionato. Isso porque a empresa em questão é alvo de inúmeras reclamações de clientes, que compraram caixas vazias ou com objetos sem valor.
Ben (Samuel de Assis) tranquiliza o rapaz ao afirmar que eles provarão, facilmente, que também foram vítimas da empresa.
Caso real
A situação mostrada em Vai na Fé encontra ecos na realidade. Recentemente, influenciadores brasileiros famosos foram alvos de uma polêmica por conta de um site de apostas.
De acordo com uma matéria do site GZH, o youtuber Daniel Penin publicou em seu canal um vídeo intitulado “BLAZE – Tire dos Pobres e dê aos Influencers”, em maio deste ano, no qual afirma que influencers receberiam “comissões” a cada vez que um usuário perdesse uma aposta na plataforma. Isso fez muita gente questionar os influenciadores em suas redes.
Um dos influenciadores a divulgar a Blaze no Brasil foi Felipe Neto. Após a repercussão do caso, ele, inicialmente, teria defendido a empresa. Mas, ainda segundo o GZH, o influencer teria começado a apagar os registros de publicidade da empresa dois dias depois. Outros influenciadores, como Maicon Küster e Peter Jordan, afirmaram que iriam encerrar a parceria com a empresa.
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Influenciadores presos
Ainda sobre o caso da vida real que será apresentado em Vai na Fé, recentemente a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu dois influenciadores locais. A prisão foi consequência da Operação Dracma, que resultou na desarticulação de uma organização criminosa composta por influenciadores digitais.
De acordo com o site Portal Marcos Santos, os criminosos atuariam em esquema fraudulento de rifas clandestinas e diversos crimes. Segundo as investigações, os influenciadores promoviam sorteios em um sistema de premiação sem registro, por meio das redes sociais.
“Eles anunciam rifas de veículos avaliados em mais de R$ 200 mil, cuja disputa se dá pela aquisição de bilhetes eletrônicos vendidos por centavos. Os valores arrecadados nos golpes são escoados na compra de veículos de luxo, aluguéis e aquisição de imóveis de alto padrão, além de serem reinvestidos em uma loja de marcas de grife que comercializa produtos falsificados”, relatou o delegado Cícero Túlio, que acompanhou a operação.
