Cada vez mais as emissoras deveriam valorizar o jornalismo local

O jornalismo local, na maioria das vezes, é o produto mais importante da grade de programação de uma emissora de televisão.

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É nele que a população de uma determinada região de informa sobre os acontecimentos recentes de sua cidade, bairro, rua e também se vê representada.

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O problema é que algumas redes de televisão parecem não enxergar essa necessidade da população e priorizam a sua questão financeira ao invés de se preocupar com o compromisso de informar com qualidade.

Recentemente, li um artigo da professora Magali Moser, da FURB/SC, que fala sobre a redução dos blocos de jornalismo local da RBS TV de Santa Catarina, especialmente no Jornal do Almoço, principal informativo da emissora na faixa do meio-dia.

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Nesse texto, ela conta a importância do telejornal local para a região e também a abordagem falha do novo comando da emissora, que levou mais em consideração a audiência e outros números ao reduzir o espaço local da emissora e chamar de “inovação”, alegando que integraria todo o estado e que isso seria mais benéfico para o telespectador.

Em outros estados se vê claramente um esforço das emissoras locais em manter seus telejornais locais, possibilitando uma maior valorização da cultura local e uma visibilidade maior dos problemas de cada região, o que normalmente um programa com enfoque estadual não consegue abranger.

Minas Gerais, por exemplo, tem nove emissoras afiliadas da Globo, cada uma com um telejornal pela manhã, outro pela tarde e outro pela noite, sempre focando no que a população local de cada cidade tem mais necessidade, mas equilibrando também com o que é de interesse público para todo o estado.

Quando isso não ocorre, a internet é a principal alternativa para qual as pessoas recorrem, e os canais de televisão perdem audiência por conta disso, o que é um grande risco. É por isso que deve se valorizar o conteúdo local e regional ao invés de se preocupar com lucros e audiência – que deve ser uma consequência disso tudo.


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