A suposta rivalidade entre Patrícia Poeta e Manoel Soares já ganhou status de disputa entre torcidas. De um lado, os fãs de Manoel atacam Patrícia, acusando-a de querer o Encontro só para ela. Do outro, os admiradores da apresentadora reclamam do silêncio de Manoel, acusando-o de aproveitar a situação para posar de vítima.
Enquanto os espectadores tomam partido e esperneiam nas redes sociais, ninguém se importa mais com o conteúdo do matinal da Globo. A atração, há muito tempo, deixou de repercutir pelos assuntos tratados. O Encontro só vira notícia por conta do comportamento de seus apresentadores.
O mais estranho nessa história toda é que a Globo parece fazer vista grossa diante dos fatos. A emissora não tomou qualquer atitude para tentar minimizar a situação. Assim, fica claro que, atualmente, o canal está sem comando. Falta pulso firme para acabar de vez com esse quiprocó.
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Situação insustentável
Assim que começaram os primeiros sinais da falta de sintonia entre Patrícia Poeta e Manoel Soares, as críticas ao Encontro se tornaram constantes. Isso alimentou uma verdadeira “rede de fofocas”, que passou a sustentar que Patrícia e Manoel se odeiam.
Não há qualquer prova disso, e, na verdade, essa não é a questão principal. Fato mesmo é que a dupla não funcionou. Ambos profissionais têm perfis distintos, o que ocasiona tantos desencontros no ar.
Mas, diante de tanto disse-me-disse, a situação foi ficando insustentável. De um lado, Patrícia Poeta aparece abatida em público, sinalizando estar mal com a situação. Do outro lado, Manoel Soares prefere o silêncio, ao invés de tentar minimizar as fofocas.
Crise
Ou seja, o Encontro com Patrícia Poeta vive, hoje, uma séria crise de imagem. A falta de sintonia dos apresentadores só fez gerar fofoca, que respinga no programa. Sendo assim, caberia à direção da Globo resolver esta situação, até como uma forma de proteger um dos seus principais produtos no entretenimento.
Mas a emissora carioca parece querer fazer vista grossa. Prova disso é que Patrícia e Manoel tomam atitudes distintas. Não há qualquer roteiro para resolver uma crise de imagem tão séria quanto esta.
Esta estratégia tinha que partir da emissora. O alto comando precisava intervir e, junto aos apresentadores, bolar uma maneira de fazer este incômodo cessar de uma vez. É inadmissível que um problema deste tamanho esteja sendo tratado como qualquer coisa pela direção da Globo.
Falta de comando
Atualmente, os Estúdios Globo passam por uma transição. Ricardo Waddington está de saída da direção da emissora, enquanto Amauri Soares (foto acima) começa a assumir suas funções. A solução do Encontro, portanto, devia partir do novo diretor geral. Porém, Soares é ex-marido de Patrícia Poeta. Ele saberá lidar com a situação mesmo assim?
Independentemente disso, o que está claro é que, hoje, falta um diretor na Globo que se disponha a intervir no Encontro e cortar o mal pela raiz. E isso não significa, necessariamente, separar a dupla: podia-se, ao menos, conversar com os apresentadores e alinhar uma estratégia.
Não é exagero afirmar que isso jamais aconteceria nos tempos de Boni. O ex-todo poderoso da Globo era famoso por seu pulso firme e não deixaria que uma crise como esta alcançasse tamanha proporção. É isso. Falta na emissora um novo Boni para dar um basta a tantos desencontros.
