Desde que se lançou como apresentadora na emissora de seu pai Silvio Santos, Patricia Abravanel já comandou inúmeras atrações. No entanto, dentre tantos programas, o mais bem-sucedido projeto tocado pela “filha número quatro” foi o musical Máquina da Fama, exibido entre 2013 e 2017.
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O formato que mostrava anônimos se transformando em seus ídolos para fazerem shows cover registrou bons índices de audiência nas noites de segunda-feira.
Porém, em 2017, o SBT já pensava em botar um ponto final na atração. Decisão que acabou sendo apressada em razão de uma discussão entre Patricia e o diretor Ariel Jacobowitz.
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Briga nos bastidores
Na época, Patricia Abravanel vivia uma rotina intensa de gravações. Ela acumulava a condução do Máquina da Fama com a do programa Eliana, após o afastamento da titular. Eliana vivia uma gravidez de risco e, por ordem médica, precisou sair do ar antes do previsto.
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Assim, Patricia Abravanel passou a tocar o programa dominical, que tinha a direção de Ariel Jacobowitz. Porém, a relação entre a artista e o diretor não seria das mais amistosas, o que teria gerado uma forte discussão nos bastidores da atração. De acordo com o portal Notícias da TV, a discussão teria sido a gota d’água para que o SBT decidisse pelo fim do Máquina da Fama.
Isso porque Patricia Abravanel também estava grávida na ocasião. Dessa forma, para poupá-la, o canal decidiu antecipar o final da atração das segundas-feiras. O fim do Máquina da Fama já era certo, pois a previsão era que Patricia ganhasse um novo programa, aos domingos, a partir de 2018. A suposta briga, então, teria adiantado os planos.
Mas Patricia Abravanel negou qualquer indisposição com seu diretor. A apresentadora até ironizou da situação, postando uma foto nas redes sociais em que aparecia em posição de luta ao lado de Ariel Jacobowitz.
Programa reciclado
Máquina da Fama foi um programa “criado” pelo SBT a partir de um outro formato adquirido pelo canal. Em setembro de 2013, a emissora lançou Famoso Quem?, versão nacional de My Name Is, que era uma espécie de “batalha de covers”. O programa ia ao ar nas noites de sábado.
Cada episódio da atração trazia quatro covers de famosos que passavam por uma supervisão técnica de Marcelo Boffat e Lola Melnick para apresentarem um grande show ao júri, que era formado por Bruna Tang, Diego Ramiro e Paulinho Serra. Thammy Miranda (foto) atuava como repórter de bastidores.
Inicialmente, o SBT planejava produzir uma temporada com 15 episódios da atração. No entanto, os baixos índices de audiência registrados pelo Famoso Quem? fizeram com que o canal desistisse do formato. O programa saiu do ar em novembro daquele ano, com apenas sete episódios exibidos.
Reformulação
Na semana seguinte ao fim do Famoso Quem?, o SBT lançou o Máquina da Fama, como uma espécie de reformulação da atração anterior. O programa manteve a ideia de promover uma batalha de covers, mas dispensou jurados e repórter. No lugar do elenco anterior, entrava Patricia Abravanel comandando as disputas.
Era um formato bem mais simples que o anterior, e que, aos poucos, foi ganhando público. Ainda em novembro de 2013, o programa deixou as noites de sábado e passou a ser exibido às segundas-feiras, o que ajudou a elevar os índices do programa.
Em seu auge, Máquina da Fama garantia a vice-liderança para o SBT com folga. Ao concorrer com o Programa Xuxa Meneghel, grande aposta da Record em 2015, Patricia costumava levar a melhor, o que foi notícia na época.
Patricia Abravanel, aliás, foi ficando cada vez mais à vontade em seu programa. No decorrer da trajetória da atração, ela também entrou na brincadeira. A apresentadora costumava se caracterizar para fazer seus próprios covers.