Confinados dentro da casa mais vigiada do Brasil, os participantes das edições do BBB acabam falando sobre assuntos polêmicos, incluindo os apresentadores Pedro Bial, Tiago Leifert e Tadeu Schmidt e o diretor Boninho.
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Em festa na edição do ano passado, por exemplo, Gilberto e Arthur disseram que tinham certeza que Leifert não gostava deles.
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Mas os confinados do primeiro BBB, realizado entre janeiro e março de 2002, foram longe demais e deixaram Boninho irado.
Eles criaram um boneco vodu do diretor, feito com cebolas, para satirizá-lo. Chamado de Poninho, foi rapidamente censurado.
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Perguntado pela revista Playboy sobre o motivo de ter proibido a ação, Boninho explicou.
“Para não cair numa armadilha. Programas como o BBB funcionam em uma mão única, em que o interessa é a vida dos caras e não o relacionamento deles com o diretor”, disse.
Desistiram
O diretor também contou como fez com que a novidade fosse rapidamente esquecida.
“Quando eles vieram com a história do boneco de cebola, cutuquei a Marisa Orth e pedi a ela que passasse batido. Eles desistiram”, completou.
Na mesma entrevista, Boninho disse que essa foi somente uma das crises do programa – o diretor chegou a quase morar na Globo durante a realização do reality.
“Quase sempre, já que eu praticamente não saía do estúdio. Nas primeiras três semanas eu ficava todos os dias entre 18 e 20 horas, administrando a rotina da casa, preparando ações para cutucar os caras, inventando festas e provas, e cortando”, concluiu.