Bombas: 10 novelas das seis que a Globo se arrependeu de ter feito

Pecado Capital

Geralmente reservado para romances “água com açúcar” e/ou novelas de época, o horário das seis da Globo já sofreu com tramas rejeitadas pelo público, seja por algum tipo de experimentação realizada, pelo tema abordado ou pela falta de química dos protagonistas.

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Confira na lista 10 novelas das seis que a Globo certamente se arrependeu de ter produzido:

Pecado Capital

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Depois da experiência não tão bem-sucedida com Irmãos Coragem, em 1995, a Globo inventou de fazer um remake de outro sucesso, Pecado Capital, em 1998. Novamente não deu certo, apesar de Glória Perez ter atualizado a trama e acrescentando novos personagens.

O triângulo amoroso entre Carlão (Eduardo Moscovis), Lucinha (Carolina Ferraz) e Salviano Lisboa (Francisco Cuoco) não chamou a atenção do público, tanto que foi criada outra personagem, Laura (Vera Fischer), para contracenar com o empresário. Enfim, não rolou.

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O Homem Proibido

Exibida entre março e agosto de 1982, a trama de Teixeira Filho teve mais repercussão antes da estreia do que durante sua exibição. Tudo porque a Censura implicou com o texto, baseado no romance homônimo de Nelson Rodrigues, o que já bastava para criar problemas.

A estreia teve que ser adiada em um dia, para que a novela fosse devidamente liberada. A partir daí, nada demais até o final.

De Quina Pra Lua

Escrita por Alcides Nogueira, com argumento de Benedito Ruy Barbosa e colaboração de Walther Negrão, De Quina Pra Lua, exibida entre 1985 e 1986, mostrava a desenfreada busca por um bilhete de loteria premiado. No elenco, além de Milton Moraes, Eva Wilma e, até mesmo, o humorista Agildo Ribeiro.

De acordo com o livro Memória da Telenovela Brasileira, de Ismael Fernandes, “a história, muito inconsistente e mal conduzida pelo autor, pecava também pelo elenco mal escalado e irregular”. É isso.

Gente Fina

Apesar de um início promissor, Gente Fina, que narrava o cotidiano de uma família carioca de classe média, logo deixou de chamar a atenção do público. Era a primeira (e única) novela como titular de Luís Carlos Fusco, histórico colaborador de outras tramas das sete, especialmente de Cassiano Gabus Mendes.

Para tentar reverter o marasmo, foi criado um “quem matou” no final, mas, seguramente, nem disso o povo deve se lembrar.

O Amor Está no Ar

Mais uma novela das seis que fracassou e foi completamente esquecida pelos telespectadores. A disputa por uma empresa e a discussão sobre a possibilidade de vida extraterrestre estavam entre os temas da obscura trama. Melhor fugir.

A Padroeira

Novela de Walcyr Carrasco geralmente é sinônimo de sucesso, mas esse não foi o caso. Essa problemática novela das seis derrubou a audiência e deu muita dor de cabeça para a Globo.

Mesmo com a profunda reformulação promovida quando Roberto Talma assumiu a direção, pouca coisa mudou. O jeito era preparar a trama seguinte…

Sabor da Paixão

Trama de Ana Maria Moretzsohn exibida entre 2002 e 2003, tinha como casal romântico Letícia Spiller e Luigi Baricelli. A vilã era Arlete Salles. A história se desenvolvia no Brasil e em Portugal. A audiência foi muito ruim, a pior do horário das seis até então.

“Ana Maria Moretzsohn muito prometeu com uma produção charmosa e bonita. Porém, a novela esvaía-se a cada capítulo. Faltou fôlego para uma trama tão inconsistente. E assim, a história da Cinderela moderna, na Lapa idealizada do Projac, não convenceu”, escreveu nosso colunista Nilson Xavier no site Teledramaturgia.

Agora é que São Elas

História com realismo fantástico, Miguel Falabella como galã de novela mexicana e Vera Fischer como “mulher comum”, Agora é Que São Elas não embalou no início e sofreu duras críticas.

Depois que o autor Ricardo Linhares fez diversas mudanças na trama, até que ela embalou um pouco, mas nada digno de nota.

Eterna Magia

Em sua primeira novela solo, Elizabeth Jhin contou uma história envolvendo bruxaria e misticismo que não chamou a atenção dos telespectadores, pelo contrário, fazendo o Ibope despencar.

“O público torceu o nariz para as bruxas de Eterna Magia. Com a baixa audiência que a novela vinha tendo, aproveitou-se a passagem da primeira para a segunda fase da história para mudar muita coisa. Bruxarias e o tom soturno em ambientações e caracterizações foram suprimidos ou minimizados”, escreveu Nilson Xavier.

Mesmo com uma pequena reação, Eterna Magia ficou longe de ser considerada um sucesso.

Negócio da China

Estrelada por nomes como Fábio Assunção, que foi afastado da trama apenas um mês após a estreia, Bruna Marquezine, Ricardo Pereira e Grazi Massafera, Negócio da China foi um completo desastre.

A novela das seis, escrita por Miguel Falabella, perdia muito público a cada dia. Seu último capítulo teve apenas 23 pontos. A média geral foi de 20 pontos, o pior desempenho da emissora até então.

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