O presidente Jair Bolsonaro voltou a ameaçar, nesta quinta (22), não renovar a concessão da TV Globo em 2002.

Ao deixar o Palácio da Alvorada pela manhã, ele fez novas críticas à maior emissora de televisão brasileira, queixando-se da forma como sua fala de terça (28) foi retratada no Jornal Nacional, quando, ao comentar sobre as mortes causadas pelo novo coronavírus, disse: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre​”.

Nas novas críticas, Bolsonaro disse que houve “deturpação por parte da Globo”. “Essa imprensa lixo chamada Globo. Ou melhor, lixo dá para ser reciclado. Globo nem lixo é, que não pode ser reciclado. Entrou o ‘e daí’ e depois insistiram a me fazer perguntas idiotas. Eu acabei entrando na deles. Essa imprensa lixo, porcaria”, enfatizou.



“Não vou dar dinheiro para vocês. Globo, não tem dinheiro para vocês. Em 2022… Não é ameaça não. Assim como faço para todo mundo, vai ter que estar direitinho a contabilidade, para que você possa ter sua concessão renovada. Se não tiver tudo certo, não renovo a de vocês nem a de ninguém”, concluiu.

Vale lembrar que as concessões de rádio e televisão no Brasil são públicas e devem ser renovadas ou canceladas pelo presidente de tempos em tempos, com possibilidade do Congresso referendar ou derrubar o ato.



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