Desde cedo, Jesuíta Barbosa já mostrava aptidão para a carreira artística. Aos 10 anos, começou a atuar em grupos de teatro na escola, em Fortaleza (CE).
Embora seu pai preferisse que o rapaz cursasse medicina ou direito, aos 17 anos ele prestou vestibular e passou em licenciatura em teatro. Começou a atuar nos palcos em 2008, no coletivo As Travestidas, em 2008. De 2009 a 2011, integrou a Cia. Teatro do Improviso, estreando o Rimprovisando – primeiro espetáculo de improviso do Nordeste.
Em 2012, estreou no cinema com o curta-metragem Dias em Cuba. No ano seguinte, esteve em O Melhor Amigo. Atuou em outros filmes também, mas seu primeiro papel na telinha foi Fortunato Dias, na minissérie Amores Roubados (2014), na Globo.
Destaques na televisão
No mesmo ano, interpretou Alain na novela O Rebu e recebeu uma indicação no Troféu APCA como Melhor Ator de Televisão. Em 2015, interpretou João Miguel quando jovem na trama Sete Vidas.
Depois, viveu Felipe Labarte, um dos protagonistas da minissérie Ligações Perigosas, produzida e exibida pela Globo em 2016.
Destacou-se também no primeiro núcleo da minissérie Justiça, na qual fez o papel de Vicente Menezes, ao lado de Débora Bloch e Marina Ruy Barbosa. Por sua atuação, o jovem artista recebeu o prêmio de Melhor Ator de Série ou Minissérie no Melhores do Ano de 2016, desbancando Cauã Reymond, também por sua atuação em Justiça, e Lázaro Ramos, por Mister Brau.
Filho de policial, Jesuíta revelou ao site Notícias da TV que a produção mexeu com sua cabeça desde que participou do teste para integrar o elenco.
“Meu pai é policial, eu conheço cadeia, já visitei e sei como é. É absurdamente sujo, precário, e as pessoas se amontoam. Vicente vira outra pessoa por estar dentro desse lugar difícil”, declarou.
Ainda em 2016, viveu Davi Fontes na série Nada Será Como Antes, papel que disputou com Chay Suede. Paralelamente, deu vida a Cristiano na minissérie exibida pelo Canal Brasil, Fim do Mundo.
Em 2018, foi um dos destaques de Onde Nascem os Fortes, com o personagem Ramirinho, a Shakira do Sertão.
No ano seguinte, atuou em Verão 90, na pele do vilão Jerônimo Guerreiro, pelo qual recebeu o prêmio de Melhor Ator de Novela no Melhores do Ano de 2019, vencendo Renato Góes, por Órfãos da Terra, e Reynaldo Gianecchini, por A Dona do Pedaço.
Pantanal
Agora, podemos ver o talentoso ator novamente na telinha em Pantanal. Na trama, ele vive Jove, uma das figuras centrais da saga pantaneira.
O rapaz é inteligente e irreverente. Embora tenha nascido no Pantanal, pode se dizer que ele é um autêntico carioca, pois foi levado ainda bebê para o Rio de Janeiro. Jovem, vai para o Pantanal conhecer o pai e descobre que é a antítese do progenitor.
Não que seu caráter seja menor, mas Jove é produto de seu meio. Lá, conhece Juma (Alanis Guillen), com quem descobre que suas raízes estão plantadas naquelas terras.
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Bissexual
Numa entrevista para a revista Veja, em 2017, o artista assumiu ser bissexual.
“Podemos falar sobre sexualidade, mas não sobre relacionamento. A intimidade de cada um não precisa ser colocada à tona. Tem pessoas que colocam a vida pessoal em função de algo e eu acho isso muito bonito, mas falar da minha família ou com quem eu estou, não. Sou livre e fico com quem eu quiser, sejam homens ou mulheres. Prefiro não me bloquear”, afirmou.
O artista namorou por sete anos o também ator Fábio Audi. Recentemente, foram divulgados rumores de um relacionamento entre Jesuíta e sua colega e par romântico em Pantanal, Alanis Guillen.
Ele, que tem 30 anos e declarou ser “viado” durante entrevista ao Conversa com Bial, disse que agora está numa fase hétero.
“São fases da vida. Naquele programa, era uma fase. Agora, até que estou bem hétero”, contou ele à revista GQ.
