Galinha dos ovos de ouro da Record há alguns anos, A Fazenda demonstrou desgaste em 2012 e não obteve os resultados esperados. Sofrendo com constantes trocas de horário, a atração, ainda apresentada por Britto Jr., não conseguiu emplacar. Sem parar para pensar nos próprios erros, a Record resolveu insistir no formato e criou a Fazenda de Verão.

Era uma espécie de Big Brother Brasil piorado, que foi colocado no ar exclusivamente para tapar o buraco da programação.

Logo na estreia, ficou nítido o quanto que Rodrigo era melhor que Britto. Além de ter todo o carisma que o anterior não tem, o novo comandante do reality era bem mais desenvolto e simpático. Entretanto, é preciso dizer que houve excesso no entusiasmo do apresentador. Menos, às vezes, é mais.

Ao optar pela presença de anônimos, o diretor Rodrigo Carelli acabou dando margem para que as comparações com o BBB ficassem ainda maiores. Aliás, a Endemol, detentora do formato adquirido pela Globo, chegou a acusar a Record de plágio antes mesmo da atração estrear.

A resposta dos telespectadores não poderia ter sido pior: audiência baixíssima; três participantes desistiram de continuar; um rapaz escolhido para substituir um terceiro quase cometeu uma agressão com um machado na casa, sendo expulso pela produção; e a emissora ainda despertou a fúria do público que assistia ao reality ao censurar as cenas românticas protagonizadas por um casal lésbico, Angelis e Manoella.

Exibido entre 31 de outubro de 2012 e 30 de janeiro de 2013, o programa terminou com a vitória de Angelis, que enfrentou a modelo Ísis Gomes e o empresário Thyago Gesta na final, levando R$ 1 milhão para casa.

O desfecho marcou 10 pontos de média e deu a liderança para a Record. Mesmo assim, foi a única vez que a emissora realizou esse formato. Ainda bem.

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Sérgio Santos é apaixonado por TV e está sempre de olho nos detalhes. Escreve para o TV História desde 2017 Leia todos os textos do autor