Polícias de Paraná e São Paulo batem cabeça e não confirmam prisão de Cupertino
28/10/2020 às 13h18
Dias depois de anunciar que o empresário Paulo Cupertino Matias tirou um documento de identidade com nome falso no interior do Paraná, a polícia teria prendido o assassino do ator Rafael Miguel, ator que fez Chiquititas, no SBT, e dos pais do garoto.
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Cupertino teria sido preso durante uma blitz de trânsito na cidade de Centenário do Sul (PR) e seria transferido para São Paulo (SP). No entanto, uma confusão está acontecendo entre as polícias do Paraná e de São Paulo e a prisão ainda não foi confirmada oficialmente.
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Luís Adorno, repórter do UOL, informou no Twitter que provavelmente não se trata de Cupertino.
Uma mentira repetida várias vezes vira verdade. Paulo Cupertino não foi preso. Delegado-geral disse que a PM do Paraná confirmou para a Divisão de Capturas, mas, depois, corrigiu a informação e afirmou que o suspeito detido em uma blitz não é Cupertino e que o erro teria sido da polícia paranaense.
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— Luís Adorno (@LuisAdorno) October 28, 2020
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Documento com nome falso
Segundo as investigações, Paulo usa o nome falso de Manoel Machado da Silva e conseguiu dar entrada num documento de identidade falso, feito no interior do Paraná.
A fraude foi descoberta pela Polícia Civil do Paraná, que alertou a polícia paulista. Paulo teria apresentado uma certidão de nascimento falsa a um funcionário público de Jataizinho (PR) para conseguir o novo documento.
A polícia pensava que Paulo poderia ter usado o documento para fugir do País – acreditava-se que ele esteja no Paraguai ou na Argentina. Dessa forma, seu nome também foi incluído na lista de procurados pela Interpol em todo o mundo.
O crime foi cometido porque Paulo não aceitava o namoro da filha com o ator. Em junho de 2019, na frente da casa onde morava, ele atirou 13 vezes nas vítimas, que morreram no local. Rafael tinha 22 anos, seu pai João Miguel tinha 52, e sua mãe, Miriam Miguel, 50.