Exibida em 2007 pela Globo, Paraíso Tropical é a novidade da vez no canal Viva. Mas onde foram gravadas as cenas da trama de Gilberto Braga e Ricardo Linhares? O Edifício Copamar e o Hotel Duvivier existem ou são fictícios? Desvende esses mistérios abaixo.

Com o objetivo de valorizar o Brasil e mostrar aos telespectadores imagens de alguns paraísos tropicais existentes no país, a Globo elegeu a Bahia e Pernambuco como os cenários ideais para ambientar o início da trama.

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As gravações da novela começaram em Itacaré (BA) e passaram por Porto Seguro, Trancoso, Arraial D’Ajuda, Ilhéus e Porto de Galinhas (PE), totalizando mais de 30 dias. Entre atores, equipe de produção, técnica e direção, foram mobilizadas mais de 100 pessoas no decorrer da viagem.

Fabio Assunção (único ator a não voltar para casa durante todo o percurso), Alessandra Negrini, Maria Fernanda Cândido, Tony Ramos, Débora Nascimento, André Riccari, Jarbas Oliver, Caco Monteiro, Ana Cecília, Osvaldo Baraúna, Expedito Barreira, Andrea Elia, Débora Santiago, Marcello Prado, Camila Pitanga, Aline Fanju, Chico Diaz, Eduardo Albuquerque, Maurício Silveira, Otávio Augusto, Nelson Diniz, Isis Valverde, Suzana Vieira, Alexandre Piccini e Geraldo Peninha foram os atores que, no Nordeste, gravaram as cenas que envolviam a viagem de Daniel (Fabio Assunção) à Bahia para a compra do resort de Osvaldo (Otávio Augusto).

Foi lá que Daniel descobriu a existência do bordel de Amélia (Suzana Vieira), foi vítima do golpe de Olavo (Wagner Moura) e conheceu seu grande amor, Paula (Alessandra Negrini).

Um mês após o término das gravações no Nordeste, Alessandra Negrini, Luli Miller e parte da equipe de Paraíso Tropical viajaram ainda para Rondônia, para gravar as cenas da chegada de Paula à região, assim como o início de sua amizade com Gilda no hotel em que trabalham. As gravações duraram três dias e envolveram 34 pessoas da equipe.

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Cidades cenográficas

Paraíso Tropical teve duas grandes cidades cenográficas na Central Globo de Produção, em Jacarepaguá. Uma abrigou o núcleo da classe média da novela, retratado pelo Edifício Copamar, e a outra, o Hotel Duvivier e suas dependências. Ambos são fictícios e foram criados especialmente para a novela.

Para o desenvolvimento das cidades, os cenógrafos Fábio Rangel, Alexandre Gomes e Marcelo Carneiro, sob a coordenação de Mário Monteiro, observaram as construções de Copacabana e as atividades que são desempenhadas pelos moradores do bairro, além de fazer pesquisas em revistas de arquitetura.

Com aproximadamente 6.500 metros quadrados, a cidade cenográfica do Edifício Copamar teve também o restaurante Frigideira, o prédio em que vive Cássio (Marcello Antony), o apartamento de Rodrigo (Carlos Casagrande) e Tiago (Sérgio Abreu), a casa de Hermínia (Débora Duarte) e Clemente (Reginaldo Faria), e o comércio em volta, somando 15 construções. Tudo foi projetado em uma área inspirada na Rua Prado Junior, do bairro de Copacabana. “Neste local, há uns prédios bacanas, antigos, onde seis famílias da trama viverão”, explica Fábio Rangel.

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Os interiores da cidade que reproduziram o Hotel Duvivier abrigaram a maior parte da história de Gilberto Braga e Ricardo Linhares. Em 2.300 metros quadrados, estiveram a piscina, a joalheria, a recepção, o lobby, a loja de conveniências, o piano bar e o restaurante.

Além disso, foram feitas as construções que existem ao lado do hotel, entre elas, o restaurante em que trabalha Umberto (Sérgio Marone). Todos os prédios tinham apenas dois andares, que foram adicionados a outros por computação gráfica, assim como a inserção de favelas e de outros detalhes do ambiente.

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