Autor: Nilson Xavier

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Desde criança, Nilson Xavier é um fã de televisão: aos 10 anos já catalogava de forma sistemática tudo o que assistia, inclusive as novelas. Pesquisar elencos e curiosidades sobre esse universo tornou-se um hobby. Com a Internet, seus registros novelísticos migraram para a rede: no ano de 2000, lançou o site Teledramaturgia, cuja repercussão o levou a publicar, em 2007, o Almanaque da Telenovela Brasileira. Leia todos os textos do autor

Depois de relembrar nomes das décadas de 1980 e 1990 que estão longe da televisão. Hoje, destaco 10 artistas que estavam em evidência na década de 1970, mas são pouco vistos na TV. Confira: Sura Berditchevsky Cria do Tablado – escola de teatro de Maria Claro Machado, no Rio de Janeiro -, Sura estreou na televisão em um grande sucesso, Dancin’ Days, em 1978. Emendou mais três novelas: Marron-Glacé, Plumas e Paetês e Terras do Sem Fim, entre 1979 e 1982. Após o Tablado, criou sua própria companhia teatral, onde atuava, dirigia, produzia e escrevia suas peças. A partir de…

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Susana Vieira completou 80 anos neste dia 23 de agosto. Uma das maiores atrizes brasileiras, ela soma mais de 60 anos dedicados à arte de interpretar. Com uma carreira profícua, Susana tornou-se uma das recordistas em novelas, com mais de 40 personagens fixas nos últimos 56 anos. Sônia Maria Vieira Gonçalves nasceu em São Paulo, em 23 de agosto de 1942. O nome Susana pegou emprestado da irmã Susana Gonçalves, também atriz. Bailarina desde criança, Susana Vieira entrou para a televisão em 1962, integrando o corpo de baile da TV Tupi. Logo foi chamada para atuar, nos teleteatros do TV…

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Os confins do sertão nordestino estão de volta à teledramaturgia brasileira, com a estreia da novela Mar do Sertão, de autoria de Mário Teixeira e direção artística de Allan Fiterman. Fonte rica de recursos narrativos e dramatúrgicos, a ambientação faz parte do inconsciente coletivo nacional, ora representada como cenário miserável e arcaico, ora como palco de lutas por riquezas e poder. Usando cidades reais ou fictícias, autores centralizaram tramas repletas de realismo mágico e personagens caricatos, cômicos e melodramáticos, com jagunços, coronéis e beatas em meio a disputas e amores entre famílias rivais. Muitas vezes com representações estereotipadas, a fome,…

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Chegou ao fim, nessa sexta-feira (19), a novela Além da Ilusão, de autoria de Alessandra Poggi com direção artística de Luiz Henrique Rios. A produção das seis da Globo teve altos e baixos, como toda novela. Porém, é inegável que os pontos positivos se sobressaíram. Com uma trama, no geral, bem armada e desenvolvida, a autora trouxe de volta o folhetim raiz – que nossas novelas andaram negando nos últimos tempos. Percorrendo caminhos já testados e conhecidos do grande público, Poggi não apresentou nada de novo, a não ser o trivial, que, bem feito, é sempre delicioso. Personagens bem construídos…

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A base para um autor criar uma novela pode vir das mais variadas fontes, um livro, um filme ou uma peça, por exemplo. Às vezes, de alguma novela antiga. Quando a inspiração vem de uma novela que não assume tratar-se de um “remake” propriamente dito, a nova produção pode ganhar outro título, até mesmo para disfarçar. O Cravo e a Rosa – sucesso atualmente nos inícios de tarde – é assumidamente inspirada na peça A Megera Domada, de William Shakespeare, mas não assumidamente inspirada na novela O Machão, da TV Tupi (1974-1975), criada por Ivani Ribeiro e desenvolvida por Sérgio…

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Sinto uma ponta de saudade do tempo que as nossas telenovelas tinham títulos mais criativos, muito longe de A Força do Querer, O Outro Lado do Paraíso, Orgulho e Paixão, Tempo de Amar, Haja Coração, A Lei do Amor, Amor À Vida, A Vida da Gente e Insensato Coração dos últimos 10 anos. Parece que, para nomear suas novelas, os autores usam alguma espécie de gerador automático de títulos, que apenas concatena palavras com Amor, Paixão, Vida, Força, Desejo, Tempo, Coração, Sonho, Paraíso. Lógico que não é o título que garante o sucesso ou qualidade da novela. Fosse assim, Por…

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“Uma comitiva fantasma pousa na fazenda”. Nos resumos de Pantanal divulgados pelo Gshow, esta foi a única alusão a uma sequência sobrenatural exibida no capítulo deste sábado (13). Na madrugada, uma tropa de seis cavaleiros surge no horizonte. Sempre focalizados de longe, não é possível ver seus rostos. O berrante que se ouve acorda Zé Leôncio e Filó (Marcos Palmeira e Dira Paes). Certo que se trata de uma comitiva que entrou em suas terras, Zé levanta-se para recebê-la, mas é dissuadido por Tadeu (José Loreto), por causa do horário, tarde da noite. O Velho do Rio (Osmar Prado) também…

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Por causa do sucesso do remake de Pantanal, a mídia tem especulado vários títulos do passado que podem vir a se tornar reboots. De concreto mesmo, nada ainda – apenas Dona Beija, pela produtora Floresta, para o streaming, mas sem previsão de datas. Como não poderia ser diferente, as obras de Benedito Ruy Barbosa estão em alta e são as mais divulgadas. Entretanto nem Globo, nem o adaptador Bruno Luperi confirmam, por enquanto. Vale lembrar que a Globo refaz novelas desde os anos 1980, quando Ivani Ribeiro veio para a emissora e atualizou antigos sucessos seus. Nos últimos 40 anos,…

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O Brasil acordou mais triste nessa sexta-feira (5). Todos os clichês e lugares comuns para se referir a Jô Soares estão liberados e terão sido poucos. “Ícone do humor”, “referência” e “gênio” precisam ser repetidos. É verdadeiro e genuíno. Em mais de 50 anos, Jô encheu a tela da televisão com seu carisma, inteligência e simpatia. Sua morte pegou a todos de surpresa. Não sextamos. Infelizmente, Jô Soares parte em um momento triste, em que o próprio Brasil está debilitado, carecendo de seus artistas mais queridos. Humor ácido Em sua obra, Jô explorou o humor em toda sua magnitude, do…

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Às vezes, o ator é lançado na Globo como protagonista de uma novela ou minissérie com grande estardalhaço e expectativa. Uma “promessa”. Mas, por várias razões, sua carreira na emissora acaba não deslanchando. Pode acontecer. Relaciono 10 atores que viveram protagonistas, porém, posteriormente, suas atuações na TV foram minguando ou resumindo-se a participações. Confira: Nádia Lippi Já era uma atriz conhecida pelas várias novelas na TV Tupi na década de 1970. Na Globo, estreou em 1978, em Pecado Rasgado. Posteriormente, atuou em Pai Herói e Chega Mais. Em 1980, foi escalada para ser uma das protagonistas de As Três Marias,…

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