Bianca Bin, que praticamente emendou trabalhos durante uma década, resolveu, ao final de O Outro Lado do Paraíso (2017), que precisava de um descanso.

O Outro Lado do Paraíso - Bianca Bin e Grazi Massafera
Bianca Bin e Grazi Massafera em O Outro Lado do Paraíso (Divulgação / Globo)

Desde então, ela passou a rejeitar qualquer chamado para retornar aos folhetins, sobretudo como protagonista. Por conta das seguidas recusas, a Globo encerrou o seu contrato fixo e passou a não chamá-la para mais nada.

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O perdão chegou este ano, quando a atriz fez uma participação em Terra e Paixão como a versão jovem de Agatha, mãe de Caio (Cauã Reymond) e primeira esposa de Antônio (Tony Ramos), papel atualmente de Eliane Giardini.

Mas, no que depender dela, sua aparição em melodramas se resumirá apenas a pontas. A atriz repensou sua carreira e não deseja mais protagonizar folhetins.

Rejeitou trabalhos

Bianca Bin como Agatha em Terra e Paixão
Bianca Bin como Agatha em Terra e Paixão (Reprodução / Globo)

Antes de acertar o retorno relâmpago, Bianca Bin havia rejeitado papéis em A Dona do Pedaço (2019) e Salve-se Quem Puder (2020). A artista já finalizou sua participação em Terra e Paixão e está novamente livre.

Após a trama de Walcyr Carrasco, ela já tem um novo trabalho, dessa vez no teatro, podendo ser vista em O Nome do Bebê, espetáculo que entrará em cartaz em São Paulo.

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Nada de novelas

Thiago Fragoso e Bianca Bin - O Outro Lado do Paraíso
Thiago Fragoso e Bianca Bin em O Outro Lado do Paraíso (Reprodução / GShow)

Entre peças, filmes e séries curtas, telenovelas não estão mais em seus planos, principalmente como personagem principal.

“Não quero mais protagonizar, não quero ter essa grande demanda. Agora eu quero ter agenda para escolher meus projetos, para escolher o que eu quero falar”, afirmou, em entrevista ao podcast Embrulha sem Roteiro.

Chamada de preguiçosa por muita gente por rejeitar trabalhos, ela recordou que passou uma década inteira trabalhando sem parar. Bianca lembrou que a rotina de uma novela é intensa, já que grava de segunda a sábado. E no domingo, único dia de folga, é preciso estudar o texto da semana.

“Foram dez anos de muita luta. É um grande privilégio, né? Eu enxergo esse meu lugar, assim, sou muito grata. Porque sou uma grande privilegiada”, disse.

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Dyego Terra

Dyego Terra é jornalista e professor de espanhol. É apaixonado por TV desde que se entende por gente e até hoje consome várias horas dos mais variados conteúdos da telinha. Já escreveu para diversos sites especializados em televisão. Desde 2005 acompanha os números de audiência e os analisa. É noveleiro, não perde um drama latino, principalmente mexicano, e está sempre ligado na TV latinoamericana e em suas novidades. Análises e críticas são seus pontos fortes. Leia todos os textos do autor