Após anos em papéis secundários, Sheron Menezzes conquistou sua primeira protagonista na Globo. A Sol de Vai na Fé vem colhendo os louros de seu trabalho; a novela das sete assinada por Rosane Svartman é um sucesso!
Em 2005, enquanto atuava em Belíssima, Sheron revelou uma história curiosa envolvendo o seu nome. A inspiração de seus pais veio da atriz norte-americana Sharon Tate, que teve sua vida ceifada de forma trágica.
[anuncio_1]
Escolha polêmica
Em entrevista ao jornal Zero Hora, de 25 de dezembro de 2005, Sheron Menezzes confidenciou que, após ver o filme Helter Skelter (2004), seu desejo foi de que seus pais tivessem escolhido outro nome.
O longa dirigido por John Gray narra o assassinato da atriz americana Sharon Tate por uma seita de fanáticos religiosas, no final da década de 1960.
Os pais da estrela de Vai na Fé, porém, fizeram uma mudança significativa: trocaram o “a” pelo “e” após a orientação de uma numeróloga. Dona Vera e seu Haroldo acataram a sugestão, certos de que a filha teria sucesso na profissão.
“Lá em casa, só meus pais têm nomes convencionais. Meus irmãos chamam Drayton, Dreyson e Schena. Mas acho que tive sorte: em quatro anos, fiz quatro novelas. Sinal de que estou agradando, né?”, comentou a atriz na ocasião.
Quem foi Sharon Tate?
Sharon Tate nasceu em Dallas, no Texas, em 24 de janeiro de 1943. Ela iniciou a carreira artística como figurante em filmes estrelados por Paul Newman e Jack Palance. Após pequenos papéis em séries de TV, Sharon foi escalada para o filme O Olho do Diabo (1966).
No ano seguinte, a atriz estrelou a comédia A Dança dos Vampiros, dirigida por Roman Polanski, com quem viria a se casar um ano depois. Ainda em 1967, ela foi contratada para um dos papéis principais de O Vale das Bonecas, um grande sucesso de bilheteria que lhe garantiu a indicação ao Globo de Ouro de Revelação do ano.
Sharon Tate e Roman Polanski se casaram em 20 de janeiro de 1968. Tempos depois, ela descobriu-se grávida. Em julho do ano seguinte, ainda à espera do bebê, ela seguiu para Londres com o casal Folger-Frykowski, comprometidos com Polanski a cuidar dela enquanto ele estava em Londres.
Tragédia
Na madrugada de 9 de agosto de 1969, Sharon Tate foi brutalmente assassinada por seguidores do líder religioso Charles Manson. Ela, então com 26 anos, estava a quinze dias de ter o seu bebê.
Além de Sharon, também foram assassinados o casal Abigail Folger e Wojciech Frykowski e outros presentes na casa da atriz.
Duas semanas depois, os quatro assassinos foram presos – todos jovens de 20 a 23 anos. Charles Manson também foi capturado. Em 1971, todos foram condenados à morte; no ano seguinte, as penas foram comutadas para prisão perpétua, já que a pena de morte passou a ser considerada inconstitucional na Califórnia.
Em 1974, uma das assassinas, Linda Kasabian, recebeu imunidade por ter atuado como testemunha de acusação. Outra, Susan Atkins, morreu na prisão, em 2009. O mesmo se deu com Charles Manson, em 2017. Charles ‘Tex’ Watson e Patricia Krenwinkel ainda cumprem pena.
Sharon Tate e seu filho natimorto, Paul Richard Polanski, batizado postumamente pelos pais de Roman e Sharon, foram sepultados em 13 de agosto de 1969.
