Afastada das novelas desde Êta Mundo Bom! (2016), Maria Zilda Bethlem vai muito de saúde. Apesar de estar longe da televisão, ela participou de séries e comandou suas famosas lives nos últimos anos. A atriz também lançou um livro, em 2019, A Caçadora de Amor: Memórias, no qual fez inúmeras revelações, incluindo qual será o seu último desejo.
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Uma das confissões mais curiosas da atriz na publicação diz respeito ao fim de sua vida. Maria Zilda, que foi musa da Globo nos anos 1970 e 1980, revelou que quer ser cremada e “cheirada” após sua morte.
Além da vida
No livro A Caçadora de Amor, lançado por Maria Zilda Bethlem (na foto com Cláudio Marzo, em A Lua me Disse), a atriz faz inúmeras revelações. Ela conta histórias curiosas e faz reflexões sobre sua vida, trajetória e futuro.
Mas a declaração que mais chamou a atenção foi sobre o destino que a atriz deseja que deem ao seu corpo após sua morte.
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“Já fiz um documento doando todos os órgãos saudáveis do meu corpo. Quero ser cremada e distribuída em pequenas caixinhas para os poucos amigos que me restam. Para eles me cheirarem num momento de loucura. Tenho certeza de que vou dar onda”, afirmou.
Vida agitada
Divulgação / GloboNa mesma publicação, Maria Zilda faz revelações sobre sua vida amorosa. Bissexual assumida, a estrela conta algumas de suas aventuras sexuais, várias delas envolvendo pessoas famosas, como o ator José de Abreu (foto acima, em Bebê a Bordo) e o astro internacional Prince (1958-2016).
“Revelo intimidades que as pessoas têm curiosidade, que não me importo em dizer. Não devo nada a ninguém. Não estou com idade de fazer uma autobiografia ainda, mas tenho um pouco de história para contar”, disse ela ao UOL, em outubro de 2019.
A atriz contou que foi convidada por Prince para assistir um show dele em Nova York logo depois que eles se conheceram, no Rock in Rio de 1991. Já com José de Abreu, o romance aconteceu durante as gravações de A Intrusa, no final da década de 1970. O ator era casado, mas Maria Zilda não sabia.
Longe das novelas
Maria Zilda estreou nas novelas em Escalada (1975), emplacando vários trabalhos na TV a partir daí. Entre as décadas de 1970 e 1990, ela era figurinha carimbada na telinha, mas sua presença no vídeo diminuiu nos anos 2000.
Após Êta Mundo Bom!, Maria Zilda se afastou de vez das novelas. Numa das lives que apresentou durante o período crítico da pandemia de Covid-19, a atriz explicou o motivo do sumiço durante uma conversa com Lucélia Santos.
“A última novela que eu fiz, a das 18h, botei na minha cabeça: essa foi a última. Porque os jovens que trabalhavam ficavam fazendo Snapchat no celular durante a gravação. Em dia de cena, eles não estavam nem aí. Aí, quando chegava a hora de gravar, eles perguntavam pra mim: ‘Onde eu fico, hein?’ e ‘o que eu falo mesmo, hein?”, revelou.